Estudos Bíblicos

Êxodo (28) Gênesis (50)

Estudo Êxodo 28

Em Êxodo 28, o grande objetivo do Senhor Deus em todas essas representações, era ensinar o seu povo a viver em adoração sincera a Ele. Tudo o que eles conheciam sobre a adoração fazia parte do rituais idolatras dos egípcios, mas nestes elementos o Senhor mudava tudo isso. Para conduzi-los por esse novo caminho, ele institui alguns homens que tinham o dever de aprender, ensinar e supervisionar a adoração do povo. Estes eram o sacerdotes.
Eles deveriam ser descendentes da tribo de Levi e de Arão, o primeiro sumo sacerdote de Israel.
Sua função era mais exigente que a dos levitas, pois tinham que manter o Tabernáculo funcionando, oferecer os sacrifícios diários e guiar o povo através do ensino. Além disso, eles faziam a mediação entre Deus e o povo, por meio de suas orações e sacrifícios.
Um esboço de Êxodo 28 pode ser feito da seguinte forma:

    • 28.1 – 5: As vestes sacerdotais
    • 28.6 – 14: O colete e o cinturão sacerdotal
    • 28.15 – 30: As vestes de Arão
    • 28.31 – 39: O manto sacerdotal
    • 28.40 – 43: As túnicas dos filhos de Arão 


As vestes sacerdotais (Êxodo 28:1-5)
Em primeiro lugar e mais importante, os sacerdotes deviam servir como mediadores entre Deus e os homens. … Além dos seus deveres cerimoniais, tais como oferecerem sacrifícios e cuidarem do lugar da adoração, atuavam como juízes (Dt 17.8-13), dispensavam bênçãos (Nm 6.22-27), apresentavam oráculos (Nm 27.21) e ensinavam a lei divina ao povo (Dt 33.10). Até então, Moisés cumprira as funções sacerdotais (Sl 99:6), e ele evidenciava a piedade e a humildade de seu caráter, ao cumprir prontamente a ordem de investir irmão com o ofício sagrado, embora envolvesse a exclusão perpétua de sua própria família. A nomeação foi um ato especial da soberania de Deus, de modo que não poderia haver base para o ressentimento popular pela seleção da família de Arão, com quem o ofício foi estabelecido de maneira inalienável e continuou em sucessão ininterrupta até a introdução da era cristã. Em relação a vestimentas sagradas, nenhuma santidade inerente pertencia ao material ou à obra. Mas eles são chamados de “santos” simplesmente porque não foram usados ​​em ocasiões comuns, mas assumidos no cumprimento das funções sagradas. Era um traje grandioso e suntuoso. Em material, bordado elaborado e cor, tinha um esplendor imponente. Sendo o tabernáculo adaptado à ajuda infantil da igreja, era certo e necessário que as vestes dos sacerdotes tivessem uma aparência tão magnífica e deslumbrante, que as pessoas pudessem ser inspiradas com o devido respeito pelos ministros, bem como os ritos dos sacerdotes. religião. Mas eles também tinham outro significado; porque, sendo todos feitos de linho, simbolizavam a verdade, a pureza e outras qualidades em Cristo, que o tornavam um sumo sacerdote, como nos tornava nós.

O colete e o cinturão sacerdotal (Êxodo 28:6-14)
A estola sacerdotal: Essa peça de linho, sem mangas, enfeitada com fios coloridos, era feita de material caro e descia desde o peito até a cintura. Possuía tiras nos ombros, com duas pedras de ônix gravadas com os nomes das tribos e um cinto (39-2-7). O peitoral, que continha o Urim e o Tumim, era seguro à estola por meio de duas argolas de ouro. As ombreiras eram grandes broches de pedras preciosas para prender o peitoral às demais vestes superiores do sumo sacerdote. O cinturão visava, segundo parece, a firmar as partes de frente de de trás do colete sacerdotal ao corpo do sacerdote.
Quando no versículo 9 cita "filhos de Israel", a expressão comumente se refere aos israelitas em geral, mas aqui é a lista das tribos que vai ser gravada, os filhos físicos de Jacó, que recebeu o nome de Israel, cujos filhos todos fundaram tribos israelitas. Arão levava os nomes em seus ombros para simbolizar o fato de que o sumo sacerdote representa todo o Israel quando ministra no tabernáculo. O éfode era um colete (veste) aonde eram presos sinos e pedras semipreciosas contendo o nome das tribos de Israel.

As vestes de Arão (Êxodo 28:15-30)
Farás também o peitoral do juízo de primorosa obra – uma peça de brocado muito esplêndida e ricamente bordada, um palmo quadrado, e dobrada, para que seja possível suportar o peso das pedras preciosas nela contidas. Havia doze pedras diferentes, contendo cada uma o nome de uma tribo, e dispostas em quatro filas, três em cada. Os israelitas tinham adquirido um conhecimento da arte do lapidário no Egito, e a quantidade de sua habilidade em cortar, polir e definir pedras preciosas, pode ser julgada pelo diamante formando um dos ornamentos gravados neste peitoral. Um anel foi anexado a cada canto, através do qual as correntes de ouro foram passadas para prender esta peça brilhante de jóias na parte superior e inferior firmemente no peito do éfode.
E porás no peitoral do juízo Urim e Tumim – As palavras significam “luzes” e “perfeições”; e nada mais é significado do que as pedras preciosas do peitoral já descritas (compare Êx 39:8-21; Lv 8:8). Eles receberam o nome porque o porte deles qualificou o sumo sacerdote para consultar o oráculo divino em todas as emergências públicas ou nacionais, indo para o lugar santo – de pé diante do véu e colocando a mão sobre o Urim e Tumim, ele transmitiu um petição do povo e pedido conselho de Deus, que, como o Soberano de Israel, deu resposta do meio da Sua glória. Pouco, no entanto, é conhecido sobre eles. Mas pode-se notar que os juízes egípcios usavam no peito de suas túnicas oficiais uma representação da Justiça, e o sumo sacerdote em Israel também oficiava como juiz; de modo que alguns pensam que o Urim e Tumim tinham uma referência às suas funções judiciais.

O manto sacerdotal (Êxodo 28:31-39)
O manto do éfode todo de material azul era a vestimenta do meio, sob o éfode e acima do casaco. Ele tinha um buraco através do qual a cabeça era impulsionada e era formado cuidadosamente de uma peça, como era o manto de Cristo (Jo 19:23). O sumo sacerdote era de cor azul-celeste. A ligação no pescoço era fortemente tecida, e terminava abaixo em uma franja, feita de borlas azuis, roxas e escarlates, na forma de uma romã, intercaladas com pequenos sinos de ouro, que tilintavam quando o usuário estava em movimento.
Sino de ouro e granada – Os sinos eram pendurados entre as romãs, que dizem ter chegado a setenta e dois, e o uso deles parece ter sido para anunciar ao povo quando o sumo sacerdote entrou no lugar santíssimo, para que eles pudessem acompanhá-lo com suas orações, e também para se lembrar de estar vestido em sua vestimenta oficial, para ministrar sem que fosse a morte. O som dos sinos será ouvido significa que, segundo a tradição judaica, a ponta de uma corda era amarrada ao tornozelo do sumo sacerdote e a outra ponta permanecia fora do tabernáculo. Se os sinos no seu manto cessassem de retinir enquanto ele estivesse no Lugar Santíssimo, a suposição de que ele teria morrido podia ser testada ao puxar levemente a corda.
Sobre o turbante de Arão havia uma lâmina ou diadema. O mesmo objeto é chamado de coroa (29.6; 39.30;Lv 8.9) e era usada pelos reis (2Sm 1.10). A lâmina gravada era de ouro puro e identificava Arão como alguém que fora separado para o Senhor como representante religioso de Israel. 
A mitra era um gorro tipo coroa para a cabeça, não cobrindo toda a cabeça, mas aderindo bem perto dela, composto de linho fino. A Escritura não descreveu sua forma, mas de Josefo podemos ver que ela era de forma cônica, já que ele distingue as mitras dos sacerdotes comuns dizendo que elas não eram cônicas – que ela era circundada por faixas de azul bordadas e que estava coberto por um pedaço de linho fino para esconder as costuras.
túnica de linho – uma roupa presa no pescoço, e chegando até o fundo da pessoa, com as mangas terminando no cotovelo.
cinto de obra de bordador – um pedaço de linho retorcido, ricamente bordado e tingido de várias formas. Diz-se que foi muito longo, e sendo muitas vezes enrolado em volta do corpo, estava preso na frente e as pontas pendiam, o que, sendo um impedimento para um padre na ativa, geralmente era jogado através dos ombros. Esta foi a vestimenta exterior dos sacerdotes comuns.

As túnicas dos filhos de Arão (Êxodo 28:40-43)
Os filhos de Arão não tinham direito aos três objetos simbólicos, que só podiam pertencer ao sumo sacerdote: a estola sacerdotal e o peitoral (ambos com as pedras que guardavam a memória sagrada dos filhos de Deus)  a lâmina de ouro (36), pela qual o sacerdote declara santificadas as ofertas do povo. "Os ungirás, e consagrarás, e santificarás", a unção confirmava a bênção e a eleição de Deus sobre um sacerdote, um profeta ou um rei. No Novo testamento, o próprio Espirito Santo é a unção (At 10.38). O sentido de consagrar era encher a mão com ofertas, e isto o crente faz oferecendo seu próprio ser em adoração e em serviço (Rm 12.1). O próprio Cristo santificou-Se para tornar-Se Sublime Oferta (Jo 17.19); muito mais devem Seus seguidores se santificar, para servi-Lo até o fim da vida.
A roupa d baixo era usada de forma que não violasse o mandamento de 20.26. A nudez ritual, muito comum em outras religiões antigas, era [terminantemente] proibida em Israel. Estatuto perpétuo. O termo é ligado às estipulações que eram importantes para as gerações futuras: a Páscoa e a Festa dos Pães Asmos em lembrança do êxodo (12:14, 17), a chama contínua na lâmpada no Lugar Santo (27.20-21), as roupas sacerdotais oficiais utilizadas no serviço do tabernáculo (28:43), o próprio serviço sacerdotal perpétuo (29:9) e a lavagem das mãos e pés antes de ministrar (30:19-21). Lembrar do lavapés da Santa Ceia antes do Calvário.

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Aleluia!!!

Qual a origem do termo "Hebreu"?

O primeiro testemunho da existência desse termo se encontra nos arquivo do Egito. A palavra ali presente é “khabiri” (na verdade uma palavr...