Estudos Bíblicos

Êxodo (28) Gênesis (50)

Estudo de Mateus 2





Em Mateus 2, vemos que os reis magos que vieram visitar Jesus, eram na verdade sábios do Oriente. Eram reconhecidos entre os povos como mestres, cientistas, astrônomos, e que se dedicavam ao estudo da medicina.

Ao registrar a história dos magos, o objetivo do evangelista pareceria ter sido o de mostrar que a criança, nascida da linhagem de Davi para cumprir o ideal de realeza associado com o nome do maior rei de Israel, foi reconhecida ainda na infância por representantes do mundo não-judeu como sendo o “ Rei dos Judeus” por excelência. Estes astrólogos especializados, com a sua característica curiosidade científica, tinham visto um notável fenômeno astrológico cuja exata natureza não é revelada. Familiarizados com a crença contemporânea generalizada de que o tempo estava propício para o aparecimento de um rei que nasceria na Judéia, o qual reivindicaria homenagem universal e introduziria um reino de paz, eles partiram para tal país a fim de testar a veracidade de sua conjectura. Não é de surpreender que a notícia da busca destes astrólogos acabados de chegar tenha rapidamente alcançado os ouvidos do Rei Herodes, e que este ficasse grandemente perturbado com isto, uma vez que a última coisa no mundo que este mal-humorado tirano poderia admitir era a presença de um rei rival seu entre os judeus. E ainda que os habitantes de Jerusalém não partilhassem seu medo do menino recém-nascido, certamente ficariam alarmados ante a possibilidade de mais uma demonstração da ira de Herodes. A seriedade com que ele encarou os problemas que o menino lhe poderia causar se refletem nos métodos que adotou para livrar-se dele. Convocando todo o Sinédrioindagou cuidadosamente sobre o que as Escrituras diziam sobre o lugar do nascimento do Messias. Informado de que Belém seria a cena da natividade despachou prontamente os magos para tal cidade com instruções de que lhe trouxessem qualquer informação sobre a criança. Mas não permitiu que deixassem sua presença antes de certificar-se com eles acerca do tempo exato em que haviam visto a estrela pela primeira vez. Isto pode significar que ele já havia decidido que, se não conseguisse localizar a criança em questão, empreenderia a “ campanha de liquidação” registrada nos versos 16-18.



Os sábios visitaram a Jesus e o presentearam com ouro, incenso e mirra. Estes eram itens bem caros para os dias deles. A menção de três presentes deu ensejo à opinião de que eram três magos; e a tradição de que estes eram reis data de Tertuliano. Com o passar do tempo, seus presentes foram naturalmente considerados como símbolos da verdade cristã. Assim fala-se de “ouro para sua humanidade, mirra para sua morte e incenso para sua divindade; ou ainda, ouro por ser ele rei, incenso por ser ele Deus, e mirra por ser ele mortal”.
Os magos procuraram o infante Jesus para lhe prestar homenagem e lhe oferecer seus presentes. Herodes iria logo procurá-lo para o destruir. Mas os artifícios do homem nunca podem frustrar os propósitos de Deus; e tal como Faraó foi impedido de destruir os israelitas pela intervenção divina em seu favor, assim também José foi divinamente advertido para fugir com Maria e Jesus para o Egito. A terra que antes fora um lugar de opressão, agora é um refúgio para o qual a sagrada família pode ir, livrando-se do perigo.
Ao perceber que havia sido enganado, Herodes irado ordena que todos os meninos de 2 anos para baixo sejam assassinados.
O anjo orienta José e Maria a partirem com o menino para o Egito. Após a morte de Herodes o anjo orienta José a voltar para a Palestina, o destino é Nazaré.
Durante a nossa vida ouvimos muitas vozes. Todas elas querem nos conduzir para um lugar novo, nova experiência, caminho, estilo de vida, enfim. Há muitas vozes.
Contudo, assim como José devemos ser sensíveis para ouvir a voz de Deus em meio às tempestades da vida.
A sensibilidade de José para ouvir a voz do anjo de Deus em um momento de crise, fez toda a diferença em sua vida, na de Maria e na de Jesus.




A ordem em que as palavras o menino e sua mãe são encontradas nos versos 13 e 14 indica que desde o momento de seu nascimento esta criança especial teve prioridade sobre todos os outros seres humanos, inclusive sobre a própria mãe que o havia dado à luz.
A citação descritiva de Oséias11.1 no verso 15 “ Do Egito chamei o meu Filho” parece ter a intenção de sugerir ao leitor que o Messias, que é a personificação do verdadeiro Israel, repetiu em sua própria vida a experiência do Israel antigo; e também que ele era um segundo Moisés, maior que o primeiro. Sua suprema obra de salvação tinha como modelo o poderoso ato de salvação realizado por Deus através de Moisés a favor do povo escolhido. E, tal como Moisés foi chamado para ir ao Egito e libertar Israel, filho primogênito de Deus (ver Êxodo 4.22) da escravidão física, assim também Jesus foi chamado do Egito em sua infância, através da divina mensagem dada a José, para salvar a humanidade da escravidão do pecado.



Quando os astrólogos deixaram de retornar a Herodes com a informação que lhe possibilitaria agir diretamente contra a criança que era uma provável ameaça à dinastia herodiana, o rei se viu pilhado por aqueles “ velhacos” do oriente e caiu num de seus extremos de paixão. Porém, embora enfurecido, não se descontrolou, pois já havia concebido um eficiente plano para livrar-se deste assim chamado “ Rei dos Judeus”. Mataria todas ás crianças do sexo masculino em Belém e suas redondezas, a saber, as que tivessem nascido a partir do tempo em que os astrólogos primeiro viram a estrela — peça vital de informação que ele tinha tido visão suficiente para descobrir antes deles saírem de sua presença.
O Cristo menino tinha o poder de uma vida sem fim: o tirano Herodes era mortal. Sua morte, que deve ter ocorrido imediatamente após a execução de seu malsinado desígnio, tornou possível um segundo, menor, embora mais momentoso “ êxodo” do Egito. Quando José foi divinamente mandado de volta com o menino e sua mãe à terra de Israel, ele compreendeu naturalmente, o que se provou certo depois, que HerodesArquelau que havia sucedido ao pai, haveria de mostrar-se “da mesma laia” do pai; e, temendo sua ira, hesitou em retornar aos domínios do mesmo. Mas, conforme foi depois instruído, a Galiléia, e não a Judéia, deveria ser o distrito onde o Messias viveria até o tempo próprio para sua manifestação pública a Israel. Assim aconteceu que o Cristo, que nascera na cidade de Davi chamada Belém, foi criado em Nazaré, cidadezinha nunca mencionada no Antigo Testamento, além de situar-se num distrito mais associado com gentios do que com o povo de Deus. Nisto estava prenunciada a influência universal que ele haveria de exercer como Salvador do mundo.
A citação ele será chamado Nazareno, anotada pelo evangelista no verso 23 como cumprida no fato de Jesus residir em Nazaré, há muito é considerada um enigma, pois tais palavras simplesmente não existem no Antigo Testamento. Mas o fato de que o evangelista introduz a afirmação como tendo sido dito por intermédio dos profetas pode ser uma indicação de que ele não estava querendo fazer uma citação verbal exata, mas sim apontar em termos gerais que ela estava inteiramente de acordo com o que os profetas haviam predito, que Jesus deveria vir a ser conhecido como “ Jesus de Nazaré”.
Tal designação dele foi no início um termo de escárnio e desprezo (ver João 1:46). Aliás, Isaias tinha profetizado que o Servo do Senhor seria desprezado pelos homens. Parte do “cumprimento” , portanto, desta e de outras passagens do Antigo Testamento, está no desprezo por Jesus demonstrado pelas autoridades religiosas de Israel por causa das associações dele com o que consideravam sua origem provincial.

Aleluia!!!

Qual a origem do termo "Hebreu"?

O primeiro testemunho da existência desse termo se encontra nos arquivo do Egito. A palavra ali presente é “khabiri” (na verdade uma palavr...