Êxodo 26 é marcado pela instrução acerca das cortinas que separavam o Átrio do Lugar Santo e do Santo dos Santos, ou Lugar Santíssimo. Um estudo de Êxodo 26 nos mostra que fazia parte do dia-a-dia do sacerdote estar no Lugar Santo, pois ali estavam o altar com incenso, cujo fogo deveria ser mantido acesso, o candelabro e os pães da proposição.
Porém, o Lugar Santíssimo só podia ser acessado pelo sumo sacerdote, uma vez por ano, no Dia da Expiação, para apresentar a oferta de expiação pelos pecado de toda a nação. Este lugar era a “habitação de Deus”. Caso fosse achada iniquidade no sumo sacerdote, ele morreria ali mesmo.
Quando o Senhor Jesus morreu na Cruz, devemos lembrar que o véu que do Templo, que era um símbolo do Tabernáculo se rasgou de alto a baixo (Marcos 15:38).
Isso aconteceu, porque Jesus é o caminho de acesso a Deus. Ele nos abriu um novo e vivo caminho, por onde podemos passar com confiança até a presença do Senhor.
Um esboço de Êxodo 26 pode ser feito da seguinte forma:
As cortinas do Tabernáculo (Êxodo 26:1-6)
A palavra tabernáculo em português vem do latim tabernaculum e significa tenda. Em hebraico (mishkan), o vocábulo quer dizer, literalmente, lugar de habitação. Algumas vezes, faz referência somente a uma tenda. Em outras passagens, alude a uma tenda cercada por um pátio. A mesma palavra no hebraico é usada posteriormente para o santuário em Siló (SI 78.60) e para os santuários de adoração em Jerusalém antes e depois de o templo ser construído (SI 26.8;46.4;74.7). Em Êxodo, a descrição do tabernáculo começa com o interior, de acordo com o “ponto de vista de Deus” , por assim dizer, e depois fala do exterior. Dessa forma, as dez cortinas são citadas primeiro. Estas dez peças são divididas em duas partes. As cortinas internas foram feitas com tecidos delicados de cores vibrantes e com modelagem divina. Tudo isso estava fora do alcance de vista do público. Estas cortinas formavam o forro do teto. Cada uma das peças de tecido tinha 12,6 m de comprimento e 80 cm de largura. As cortinas eram agrupadas em dez seções, a fim de que pudessem ser movidas com maior facilidade. Cada detalhe acerca das cortinas foi especificado, incluindo as direções nas quais seriam feitas as laçadas e os colchetes. Assim, as peças de tecido se uniam de forma a modelar uma tenda.
Habituados ao paganismo do Egito, para os filhos de Israel o santuário seria um tipo de escola da verdadeira adoração. E uma das lições mais importantes que deveriam aprender era a diferença entre o sagrado e o comum. O tabernáculo do deserto, apesar de ser móvel, continha vários elementos que ensinavam esta distinção.
A cobertura do Tabernáculo (Êxodo 26:7-14)
Cortinas de pêlos de cabras. O grosseiro tecido das cortinas de fora protegeria o delicado tecido das de dentro. Os pelos de cabra formavam um tecido rico de cor preta, altamente valioso no mundo antigo. As cortinas exteriores, onze cortinas, deveriam ser maiores do que as interiores, para que pudessem cobrir toda a extensão das últimas (v. 1,2). A cortina externa sobressalente foi usada para cobrir a parte da frente da tenda (v. 9). A dimensão aproximada para cada cortina externa era 13,5 m de comprimento e 1,8 m de largura. Isso permitiria uma sobra de um côvado em cada lado (v. 12,13).
As armações de madeira (Êxodo 26:15-30)
Há duas opiniões básicas acerca da visualização desta seção. Uma ilustra a moldura como uma sólida estrutura de madeira que seria usada para suportar o considerável peso dos tecidos suspensos acima da armação de madeira. Contudo, a outra afirma que uma estrutura sólida de madeira taparia completamente os tecidos, particularmente as peças interiores de linho fino, que, ao que tudo indica, seriam moldadas para serem exibidas, louvando, assim, ao Senhor. Desta forma, a segunda opinião é a preferencial. A moldura era parecida com uma estrutura de treliça, por meio da qual a cobertura de tecido interior ficava claramente visível.
As armações seriam feitas para poder ser montadas e desmontadas de forma prática, uma grande característica da tenda portátil. Da mesma forma que foi registrada a modelagem dos tecidos, as instruções precisas a respeito de armações, encaixes e bases foram dadas. Cada armação teria 4,5 m de comprimento por 70 cm de largura. Vinte armações ficariam do lado norte, 20 do lado sul e seis do lado ocidental. Vigas nos vértices estabilizariam a estrutura. As bases de prata eram valiosas, bonitas e, acima de tudo, funcionais. Elas seriam confeccionadas com a prata doada como pagamento da redenção dos homens com idade acima de 20 anos (Ex 38.25-28).
As barras seriam colocadas nos ângulos retos das tábuas perpendiculares (v. 15- 25), para estabilizar a estrutura das treliças. Em cada um dos três lados do tabernáculo (norte, sul e oeste), cinco barras seriam adicionadas para fortalecer a estrutura e torná-la rígida, e no meio das tábuas seria posta a barra do meio. O considerável peso dos tecidos e a perspectiva de condições climáticas rigorosas faziam com que a estrutura precisasse de reforço adicional.
A madeira de cetim usada para fazer as tábuas e as barras também foi revestida com ouro. Esse revestimento adicionou peso extra à estrutura, mas também aumentou sua beleza e seu valor intrínseco.
O véu do Tabernáculo (Êxodo 26:31-37)
O véu separava o lugar santo do santíssimo (veja o registro deste véu em Êx 36.35,36). Somente a arca ficaria no santíssimo.Talvez o mais bonito e complexo de todos os tecidos do tabernáculo fosse o véu (hb. paroket; compare com o v. 36). Este deveria ficar pendurado nos ganchos de ouro em quatro colunas do tabernáculo, dividindo o aposento em dois cômodos separados. O maior espaço seria chamado de lugar santo, e o menor de santíssimo. No hebraico, esta palavra também pode ser chamada de o mais santo dos lugares ou o Santo dos santos (compare com Hb 9.2,3, que utiliza o termo o Santo dos Santos).
A arca com o seu propiciatório era o único objeto que ficaria no santíssimo. O castiçal e a mesa deveriam ficar no lugar santo. Cada objeto era intencionalmente disposto para refletir um modelo, uma ordem e um projeto transmitidos por Moisés (v. 30).No hebraico, a palavra masak é usada para descrever a cortina da entrada da tenda (Êx 27.16;35.17;38.18;39.40;40.8,33). Algumas vezes, essa palavra é usada para se referir ao véu que separava o lugar santo do santíssimo (Êx 35.12;39.34;40.21; compare com o termo véu em Êx 26.31). Essa separação era feita com fios multicoloridos e acabamento artístico. Era pendurada em cinco colunas de madeira de cetim, revestidas de ouro, e ainda havia cinco bases de cobre. A cortina que permitia a entrada no tabernáculo não poderia ser levantada por qualquer vento. O acesso ao interior da tenda era altamente restrito por esta pesada e ornamentada barreira. Isso lembra ao cristão que o maravilhoso acesso ao Deus vivo se deu porque Cristo completou Sua obra (Hb 4.16).
Aprendi algo de muito interessante sobre o contexto das cortinas que separavam o acampamento do pátio, o pátio do lugar Santo, e o lugar Santo do lugar Santíssimo:
A primeira cortina era chamada de caminho, a segunda de verdade e a terceira de vida. Atrás da primeira cortina (caminho) estava o altar do holocausto, representando a morte substitutiva de Cristo e a primeira atitude do converso: aceitar a redenção através do sacrifício de Jesus. Ali também ficava a pia da purificação, representando a Cristo como a Água da Vida (Jo.4:10) e o segundo passo da conversão: o batismo por imersão. Após a segunda cortina (verdade), estava a mesa com os pães da proposição representando Cristo como o Pão da Vida (Jo.6:35), o candelabro, Cristo como a Luz do mundo (Jo.3:19) e o altar de incenso, Cristo o nosso único Mediador (1Tm.2:5). O lugar Santo é um símbolo da verdade que deve reger a vida do cristão na busca pela santificação, através do alimento espiritual diário pela da Palavra de Deus, de uma vida de oração e de fiel testemunho. Atrás da terceira cortina (vida), mais conhecida como o véu do santuário, estava a arca da aliança e o propiciatório no lugar Santíssimo. Ali era manifestada a “Shekinah”, a glória de Deus.
Quando Jesus declarou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim” (Jo.14:6), Ele não proferiu novo ensinamento; Ele materializou nEle o que o povo deveria ter aprendido com as lições do santuário. Ninguém poderia entrar no lugar Santíssimo e ter acesso ao Pai se não fosse pelo que Jesus realizou no pátio, entregando a Sua vida para o perdão dos nossos pecados. Por isso que quando da cruz o Salvador expirou, “o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo” (Mt.27:51). Ele não foi rasgado de baixo para cima como se por obra de mãos humanas, mas “de alto a baixo”, representando a obra que só Cristo poderia realizar.
Todo aquele que aceita a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, inevitavelmente entra no santuário. O pátio é lugar de decisão. O lugar Santo é lugar de perseverança. E o lugar Santíssimo é lugar de vitória. Precisamos avançar de um compartimento para o outro e entrar com Cristo no Santo dos Santos. Ele já garantiu a vitória por nós. Creio que foi olhando para o santuário que o sábio Salomão escreveu: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv.4:18). Pela fé nAquele que nos comprou este direito a alto preço, atravessemos as cortinas do santuário e perseveremos até o dia perfeito em que o Senhor nos revestirá com Sua glória.
<Estudo Êxodo 25
Estudo Êxodo 27>
Porém, o Lugar Santíssimo só podia ser acessado pelo sumo sacerdote, uma vez por ano, no Dia da Expiação, para apresentar a oferta de expiação pelos pecado de toda a nação. Este lugar era a “habitação de Deus”. Caso fosse achada iniquidade no sumo sacerdote, ele morreria ali mesmo.
Quando o Senhor Jesus morreu na Cruz, devemos lembrar que o véu que do Templo, que era um símbolo do Tabernáculo se rasgou de alto a baixo (Marcos 15:38).
Isso aconteceu, porque Jesus é o caminho de acesso a Deus. Ele nos abriu um novo e vivo caminho, por onde podemos passar com confiança até a presença do Senhor.
Um esboço de Êxodo 26 pode ser feito da seguinte forma:
- 26.1 – 6: As cortinas do Tabernáculo
- 26.7 – 14: A cobertura do Tabernáculo
- 26.15 – 30: As armações de madeira
- 26.31 – 37: O véu do Tabernáculo
As cortinas do Tabernáculo (Êxodo 26:1-6)
A palavra tabernáculo em português vem do latim tabernaculum e significa tenda. Em hebraico (mishkan), o vocábulo quer dizer, literalmente, lugar de habitação. Algumas vezes, faz referência somente a uma tenda. Em outras passagens, alude a uma tenda cercada por um pátio. A mesma palavra no hebraico é usada posteriormente para o santuário em Siló (SI 78.60) e para os santuários de adoração em Jerusalém antes e depois de o templo ser construído (SI 26.8;46.4;74.7). Em Êxodo, a descrição do tabernáculo começa com o interior, de acordo com o “ponto de vista de Deus” , por assim dizer, e depois fala do exterior. Dessa forma, as dez cortinas são citadas primeiro. Estas dez peças são divididas em duas partes. As cortinas internas foram feitas com tecidos delicados de cores vibrantes e com modelagem divina. Tudo isso estava fora do alcance de vista do público. Estas cortinas formavam o forro do teto. Cada uma das peças de tecido tinha 12,6 m de comprimento e 80 cm de largura. As cortinas eram agrupadas em dez seções, a fim de que pudessem ser movidas com maior facilidade. Cada detalhe acerca das cortinas foi especificado, incluindo as direções nas quais seriam feitas as laçadas e os colchetes. Assim, as peças de tecido se uniam de forma a modelar uma tenda.
Habituados ao paganismo do Egito, para os filhos de Israel o santuário seria um tipo de escola da verdadeira adoração. E uma das lições mais importantes que deveriam aprender era a diferença entre o sagrado e o comum. O tabernáculo do deserto, apesar de ser móvel, continha vários elementos que ensinavam esta distinção.
A cobertura do Tabernáculo (Êxodo 26:7-14)
Cortinas de pêlos de cabras. O grosseiro tecido das cortinas de fora protegeria o delicado tecido das de dentro. Os pelos de cabra formavam um tecido rico de cor preta, altamente valioso no mundo antigo. As cortinas exteriores, onze cortinas, deveriam ser maiores do que as interiores, para que pudessem cobrir toda a extensão das últimas (v. 1,2). A cortina externa sobressalente foi usada para cobrir a parte da frente da tenda (v. 9). A dimensão aproximada para cada cortina externa era 13,5 m de comprimento e 1,8 m de largura. Isso permitiria uma sobra de um côvado em cada lado (v. 12,13).
As armações de madeira (Êxodo 26:15-30)
Há duas opiniões básicas acerca da visualização desta seção. Uma ilustra a moldura como uma sólida estrutura de madeira que seria usada para suportar o considerável peso dos tecidos suspensos acima da armação de madeira. Contudo, a outra afirma que uma estrutura sólida de madeira taparia completamente os tecidos, particularmente as peças interiores de linho fino, que, ao que tudo indica, seriam moldadas para serem exibidas, louvando, assim, ao Senhor. Desta forma, a segunda opinião é a preferencial. A moldura era parecida com uma estrutura de treliça, por meio da qual a cobertura de tecido interior ficava claramente visível.
As armações seriam feitas para poder ser montadas e desmontadas de forma prática, uma grande característica da tenda portátil. Da mesma forma que foi registrada a modelagem dos tecidos, as instruções precisas a respeito de armações, encaixes e bases foram dadas. Cada armação teria 4,5 m de comprimento por 70 cm de largura. Vinte armações ficariam do lado norte, 20 do lado sul e seis do lado ocidental. Vigas nos vértices estabilizariam a estrutura. As bases de prata eram valiosas, bonitas e, acima de tudo, funcionais. Elas seriam confeccionadas com a prata doada como pagamento da redenção dos homens com idade acima de 20 anos (Ex 38.25-28).
As barras seriam colocadas nos ângulos retos das tábuas perpendiculares (v. 15- 25), para estabilizar a estrutura das treliças. Em cada um dos três lados do tabernáculo (norte, sul e oeste), cinco barras seriam adicionadas para fortalecer a estrutura e torná-la rígida, e no meio das tábuas seria posta a barra do meio. O considerável peso dos tecidos e a perspectiva de condições climáticas rigorosas faziam com que a estrutura precisasse de reforço adicional.
A madeira de cetim usada para fazer as tábuas e as barras também foi revestida com ouro. Esse revestimento adicionou peso extra à estrutura, mas também aumentou sua beleza e seu valor intrínseco.
O véu do Tabernáculo (Êxodo 26:31-37)
O véu separava o lugar santo do santíssimo (veja o registro deste véu em Êx 36.35,36). Somente a arca ficaria no santíssimo.Talvez o mais bonito e complexo de todos os tecidos do tabernáculo fosse o véu (hb. paroket; compare com o v. 36). Este deveria ficar pendurado nos ganchos de ouro em quatro colunas do tabernáculo, dividindo o aposento em dois cômodos separados. O maior espaço seria chamado de lugar santo, e o menor de santíssimo. No hebraico, esta palavra também pode ser chamada de o mais santo dos lugares ou o Santo dos santos (compare com Hb 9.2,3, que utiliza o termo o Santo dos Santos).
A arca com o seu propiciatório era o único objeto que ficaria no santíssimo. O castiçal e a mesa deveriam ficar no lugar santo. Cada objeto era intencionalmente disposto para refletir um modelo, uma ordem e um projeto transmitidos por Moisés (v. 30).No hebraico, a palavra masak é usada para descrever a cortina da entrada da tenda (Êx 27.16;35.17;38.18;39.40;40.8,33). Algumas vezes, essa palavra é usada para se referir ao véu que separava o lugar santo do santíssimo (Êx 35.12;39.34;40.21; compare com o termo véu em Êx 26.31). Essa separação era feita com fios multicoloridos e acabamento artístico. Era pendurada em cinco colunas de madeira de cetim, revestidas de ouro, e ainda havia cinco bases de cobre. A cortina que permitia a entrada no tabernáculo não poderia ser levantada por qualquer vento. O acesso ao interior da tenda era altamente restrito por esta pesada e ornamentada barreira. Isso lembra ao cristão que o maravilhoso acesso ao Deus vivo se deu porque Cristo completou Sua obra (Hb 4.16).
Aprendi algo de muito interessante sobre o contexto das cortinas que separavam o acampamento do pátio, o pátio do lugar Santo, e o lugar Santo do lugar Santíssimo:
A primeira cortina era chamada de caminho, a segunda de verdade e a terceira de vida. Atrás da primeira cortina (caminho) estava o altar do holocausto, representando a morte substitutiva de Cristo e a primeira atitude do converso: aceitar a redenção através do sacrifício de Jesus. Ali também ficava a pia da purificação, representando a Cristo como a Água da Vida (Jo.4:10) e o segundo passo da conversão: o batismo por imersão. Após a segunda cortina (verdade), estava a mesa com os pães da proposição representando Cristo como o Pão da Vida (Jo.6:35), o candelabro, Cristo como a Luz do mundo (Jo.3:19) e o altar de incenso, Cristo o nosso único Mediador (1Tm.2:5). O lugar Santo é um símbolo da verdade que deve reger a vida do cristão na busca pela santificação, através do alimento espiritual diário pela da Palavra de Deus, de uma vida de oração e de fiel testemunho. Atrás da terceira cortina (vida), mais conhecida como o véu do santuário, estava a arca da aliança e o propiciatório no lugar Santíssimo. Ali era manifestada a “Shekinah”, a glória de Deus.
Quando Jesus declarou: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim” (Jo.14:6), Ele não proferiu novo ensinamento; Ele materializou nEle o que o povo deveria ter aprendido com as lições do santuário. Ninguém poderia entrar no lugar Santíssimo e ter acesso ao Pai se não fosse pelo que Jesus realizou no pátio, entregando a Sua vida para o perdão dos nossos pecados. Por isso que quando da cruz o Salvador expirou, “o véu do santuário se rasgou em duas partes de alto a baixo” (Mt.27:51). Ele não foi rasgado de baixo para cima como se por obra de mãos humanas, mas “de alto a baixo”, representando a obra que só Cristo poderia realizar.
Todo aquele que aceita a Cristo como Senhor e Salvador de sua vida, inevitavelmente entra no santuário. O pátio é lugar de decisão. O lugar Santo é lugar de perseverança. E o lugar Santíssimo é lugar de vitória. Precisamos avançar de um compartimento para o outro e entrar com Cristo no Santo dos Santos. Ele já garantiu a vitória por nós. Creio que foi olhando para o santuário que o sábio Salomão escreveu: “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv.4:18). Pela fé nAquele que nos comprou este direito a alto preço, atravessemos as cortinas do santuário e perseveremos até o dia perfeito em que o Senhor nos revestirá com Sua glória.
<Estudo Êxodo 25
Estudo Êxodo 27>