Em Êxodo 2 temos o importante relato do nascimento de Moisés, que era descendente da tribo de Levi, e filho de Joquebede e Esrom, e tinha Arão e Miriã como irmãos. Ele foi concebido exatamente em meio ao decreto de morte dos meninos de Israel, então sua mãe o escondeu por três meses, até que se tornou insustentável.
Com certeza, sob a direção de Deus, ela pôs o menino em uma pequena embarcação-caseira e o colocou no rio Nilo. Enquanto a correnteza o levava, Miriã sua irmã, o observava à margem.
Aconteceu que a embarcação encalhou nos jardins da filha de Faraó, que o encontrou e mesmo percebendo que era filho dos israelitas, teve piedade dele.
Neste instante Miriã apareceu a ela, e lhe perguntou se gostaria que ela chamasse uma mulher de Israel para amamenta-lo, e a filha de Faraó consentiu.
Miriã trouxe sua mãe, que foi paga para amamentar seu filho até que desmamou, sendo maior a criança a filha de Faraó lhe deu o nome de Moisés, porque das águas foi tirado.
Vemos o cuidado de Deus nos mínimos detalhes, no que se refere aos seus propósitos e ao Seu povo. O fato é que não precisamos entrar em desespero, mas acreditar.
Muitas famílias de Israel estavam em pânico, Joquebede preferiu crer e agir. Sua fé foi recompensada e em alguns anos, seu filho será o libertador de Israel.
Um esboço de Êxodo 2 pode ser feito da seguinte forma:
O nascimento de Moisés (Êxodo 2:1-4)
Aqui começa a história de um dos maiores homens que já viveu na face da terra. No livro de Deuteronômio (34:7) nos é relatado que ele viveu 120 anos. Ao compararmos esta passagem com Atos 7:20-30, podemos dizer que sua vida foi dividida em três períodos de quarenta anos. O autor George Henderson nos dá um excelente esboço sobre a vida de Moisés que faríamos bem em decorar:
– Moisés gastou quarenta anos aprendendo a ser alguém
– Moisés gastou mais quarenta anos aprendendo que não era ninguém
– Moisés gastou outros quarenta anos aprendendo que Deus é tudo. O casamento dos pais de Moisés ocorreu antes do edito do Rei que aparece em Êxodo 1:16-22 Este edito não estava muito tempo em vigor.
Miriã e Aarão eram os irmãos mais velhos de Moisés. Note bem que Moisés e a família pertencia à tribo de Levi. Além do afeto natural, havia alguma coisa a respeito de Moisés que levou sua mãe a ter o desejo de preservá-lo (Atos 7:17-20). Seus esforços eram frutos de um verdadeiro ato de fé (Hebreus 11:23). Isto implica que de alguma maneira Deus havia falado com eles a respeito de Moisés. Enquanto a preservação de Moisés era providencial, o plano de sua mãe foi colocado em prática na esperança de que realmente se concretizasse. Talvez o lugar tenha sido escolhido porque era comum a realeza se banhar ali. Os juncos eram com freqüência utilizados na fabricação de embarcações (Isaías 18:2) (As pessoas familiarizadas com os costumes do antigo Egito, notam a extrema exatidão do relato bíblico. Somente alguém estando no Egito é que saberia que o rico se banhava nos rios ou que os juncos eram usados na fabricação de barcos).
Moisés, tirado das águas (Êxodo 2:5-10)
Como a mãe de Moisés esperava a criança ser encontrada, o coração da filha do Faraó foi tocado pelo choro do menino bonito. Note aqui a maravilhosa providência de Deus: A filha do Faraó foi a primeira a encontrá-lo. Somente ela poderia seguramente ignorar o decreto do próprio pai. Moisés era uma criança formosa e chorou na ocasião apropriada, tocando assim o coração dela.
Miriã foi instruída a oferecer sua mãe como ama do menino? Talvez sim. De qualquer forma, Deus honrou a fé dos pais de Moisés. Ele não somente foi salvo da morte como também receberam um salário para criá-lo. Não há dúvidas de que eles o ensinaram a respeito das promessas feitas a Abraão com relação a Israel. Quem negaria que Deus usou as instruções de sua mãe para produzir em Moisés a fé que o levaria a renunciar o Egito (Hebreus 11:24-27). Certamente que estas passagens das escrituras são uma maravilhosa ilustração do Salmo 76:10. Faraó desejou destruir Israel, mas inconscientemente sua ira levou Moisés a ser treinado para libertá-los, enquanto o Egito pagava a conta. Realmente, não existe conselho contra o Senhor (Provérbios 21:30).
Moisés foi realmente adotado pela filha do Faraó. Ela colocou o nome dele em memória do seu resgate. Isto talvez era uma forma de lembrá-lo do seu débito para com ela. Ele recebeu a melhor educação disponível e por quarenta anos viveu como um príncipe. Aos quarenta anos ele era fisicamente poderoso, culto, eloqüente e um homem de ação (Atos 7:21-22). Porém, mais digno de nota era o seu amor para com Deus e para com o seu povo oprimido (Atos 7:23).Verdadeiramente, ele era “alguém”, entretanto, iria aprender que Deus usa aqueles que reconhecem as suas fraquezas (II Cor.12:9).
Moisés mata um egípcio (Êxodo 2:11-15)
Alguns estudantes da Bíblia aplaudem este feito de Moisés, enquanto outros acreditam que ele pecou por apressar-se. Eles alegam que ele antecipou o seu chamado, causando assim estes problemas. Como devemos olhar para estes eventos? A narrativa é muito breve e sem dúvida muitos detalhes são omitidos que nos ajudariam a entendermos as ações de Moisés.
Na realidade, não é tão complicado. A Bíblia descreve o comportamento de Moisés como sendo motivado pela fé (Hebreus 11:24-27). Por que os homens condenariam o que as Escrituras aplaudem? Como estes homens podem se sentir qualificados a fazer tal julgamento a respeito de um homem como Moisés? Ele está muito acima deles em grandeza.
Realmente, Moisés estava profundamente desapontado com a falha de Israel em entender a sua missão (Atos 7:25). A repulsado versículo 14 lhe revela a grandeza da sua tarefa. Não somente o Egito, mas também o próprio povo de Israel, eram um obstáculo ao seu trabalho. Anos mais tarde, Moisés provavelmente sentiu que o povo de Deus lhe trouxe mais problemas do que Faraó.
Estes eventos terminam com Moisés fugindo para salvar a sua vida (versículo 15). Isto não era um fracasso, mas apenas um outro passo em direção aos planos de Deus. Moisés havia feito sua escolha, mas ainda precisava de um preparo melhor. A educação que recebera no Egito o tornara confiante e capaz. No deserto ele aprenderia a humildade, e, ao mesmo tempo, que Deus não usa a autoconfiança das pessoas, mas a fé em Seu poder (II Coríntios 12:9). Por que nós condenaríamos Moisés por não ser tão maduro aos 40 anos como o era aos 80. Ele uma vez foi jovem e agora havia crescido. Os planos de Deus foram realizados dentro do Seu próprio tempo. Que Deus nos ajude a crescermos assim também.
Moisés e as filhas de Reuel (Êxodo 2:16-20)
Moisés defende as filhas do sacerdote de Midian. Esta cena mais uma vez confirma nosso ponto de vista sobre o caráter de Moisés. Ele amava a justiça. O dever o levou a socorrer aqueles que eram maltratados. Ele aparentava ser um homem que possuía um espírito gentil e prestativo. Novamente podemos ver que Moisés tinha como características a coragem e a força física. Não há dúvida ele foi criado para guerra. Havia nele uma combinação de força e gentileza de caráter.
Reuel (amigo de Deus) é chamado de Sacerdote de Midiã (vers. 16). Alguns acreditam que, como Melquisedeque, ele também fosse um adorador do Deus verdadeiro. Outros acreditam que somente mais tarde é que ele aprendeu a verdade do monoteísmo (Êxodo 18:10-12). Nós não temos todos os fatos, mas aparentemente a Bíblia sempre o apresenta de maneira positiva. Moisés, provavelmente, não viveria em um lar onde os falsos deuses eram adorados. Certamente que Reuel não possuía o mesmo grau de conhecimento de Moisés.
O casamento de Moisés (Êxodo 2:21,22)
Enquanto estava em Midiã, Moisés veio a casar-se com Zípora, filha de Reuel. Nós sabemos bem pouco a respeito desta mulher. As evidências parecem indicar que o lar então estabelecido, era um lar feliz, embora ela não pareça ter sido uma ajuda para Moisés no serviço de Deus. De fato, há indicações de que ela em algumas ocasiões se tornou um impedimento e um peso para ele. Talvez Deus tenha usado isso para fazer de Moisés um homem de grande mansidão. Deus sabe como fazer bom uso das circunstâncias desagradáveis.
O olhar de Deus (Êxodo 2:23-25)
Enquanto o tempo passava e a carga aumentava, Israel começava a clamar a Deus. Os quarenta anos extras, não foram necessários somente para o crescimento de Moisés, mas também para Israel amadurecer a ideia e o desejo de fugir da escravidão. O plano de Deus incluía o tempo certo para cada detalhe. Ao ouvir as orações de Israel, Deus relembra as promessas feitas aos patriarcas. Esta forma de linguagem é classificada como antropomorfismo, pois Deus nunca se esquece. Quando Ele nos diz que “lembrou do Seu povo” é que chegou o tempo e a ocasião apropriada para Ele agir em favor deles.
Como cristãos, nós ficamos felizes em saber que Deus nunca se esquece dos seus escolhidos. De acordo com o decreto da Sua aliança, Ele redime, preserva, chama e guarda a cada um.
Ao examinarmos a vida de Moisés, somos lembrados de que as providências de Deus são muitas vezes estranhas e inesperadas para nós. Seus planos são tão diferentes daqueles que antecipamos, que somos tentados a nos sentirmos desencorajados e abandonados, como se Deus não tivesse plano nenhum para nós.
Anime-se! Mesmo durante grandes dificuldades ou longos períodos de trabalho, aparentemente sem efeito, Deus está levando a cabo os Seus propósitos. Como o barro que gira na roda, nós nunca sabemos quais serão os desígnios ou projetos do oleiro.
<Estudo Êxodo 1
Estudo Êxodo 3>
Com certeza, sob a direção de Deus, ela pôs o menino em uma pequena embarcação-caseira e o colocou no rio Nilo. Enquanto a correnteza o levava, Miriã sua irmã, o observava à margem.
Aconteceu que a embarcação encalhou nos jardins da filha de Faraó, que o encontrou e mesmo percebendo que era filho dos israelitas, teve piedade dele.
Neste instante Miriã apareceu a ela, e lhe perguntou se gostaria que ela chamasse uma mulher de Israel para amamenta-lo, e a filha de Faraó consentiu.
Miriã trouxe sua mãe, que foi paga para amamentar seu filho até que desmamou, sendo maior a criança a filha de Faraó lhe deu o nome de Moisés, porque das águas foi tirado.
Vemos o cuidado de Deus nos mínimos detalhes, no que se refere aos seus propósitos e ao Seu povo. O fato é que não precisamos entrar em desespero, mas acreditar.
Muitas famílias de Israel estavam em pânico, Joquebede preferiu crer e agir. Sua fé foi recompensada e em alguns anos, seu filho será o libertador de Israel.
Um esboço de Êxodo 2 pode ser feito da seguinte forma:
- 2.1 – 4: O nascimento de Moisés
- 2.5 – 10: Moisés, tirado das águas
- 2.11 – 15: Moisés mata um egípcio
- 2.16 – 20: Moisés e as filhas de Reuel
- 2.21,22: O casamento de Moisés
- 2.23 – 25: O olhar de Deus
O nascimento de Moisés (Êxodo 2:1-4)
Aqui começa a história de um dos maiores homens que já viveu na face da terra. No livro de Deuteronômio (34:7) nos é relatado que ele viveu 120 anos. Ao compararmos esta passagem com Atos 7:20-30, podemos dizer que sua vida foi dividida em três períodos de quarenta anos. O autor George Henderson nos dá um excelente esboço sobre a vida de Moisés que faríamos bem em decorar:
– Moisés gastou quarenta anos aprendendo a ser alguém
– Moisés gastou mais quarenta anos aprendendo que não era ninguém
– Moisés gastou outros quarenta anos aprendendo que Deus é tudo. O casamento dos pais de Moisés ocorreu antes do edito do Rei que aparece em Êxodo 1:16-22 Este edito não estava muito tempo em vigor.
Miriã e Aarão eram os irmãos mais velhos de Moisés. Note bem que Moisés e a família pertencia à tribo de Levi. Além do afeto natural, havia alguma coisa a respeito de Moisés que levou sua mãe a ter o desejo de preservá-lo (Atos 7:17-20). Seus esforços eram frutos de um verdadeiro ato de fé (Hebreus 11:23). Isto implica que de alguma maneira Deus havia falado com eles a respeito de Moisés. Enquanto a preservação de Moisés era providencial, o plano de sua mãe foi colocado em prática na esperança de que realmente se concretizasse. Talvez o lugar tenha sido escolhido porque era comum a realeza se banhar ali. Os juncos eram com freqüência utilizados na fabricação de embarcações (Isaías 18:2) (As pessoas familiarizadas com os costumes do antigo Egito, notam a extrema exatidão do relato bíblico. Somente alguém estando no Egito é que saberia que o rico se banhava nos rios ou que os juncos eram usados na fabricação de barcos).
Moisés, tirado das águas (Êxodo 2:5-10)
Como a mãe de Moisés esperava a criança ser encontrada, o coração da filha do Faraó foi tocado pelo choro do menino bonito. Note aqui a maravilhosa providência de Deus: A filha do Faraó foi a primeira a encontrá-lo. Somente ela poderia seguramente ignorar o decreto do próprio pai. Moisés era uma criança formosa e chorou na ocasião apropriada, tocando assim o coração dela.
Miriã foi instruída a oferecer sua mãe como ama do menino? Talvez sim. De qualquer forma, Deus honrou a fé dos pais de Moisés. Ele não somente foi salvo da morte como também receberam um salário para criá-lo. Não há dúvidas de que eles o ensinaram a respeito das promessas feitas a Abraão com relação a Israel. Quem negaria que Deus usou as instruções de sua mãe para produzir em Moisés a fé que o levaria a renunciar o Egito (Hebreus 11:24-27). Certamente que estas passagens das escrituras são uma maravilhosa ilustração do Salmo 76:10. Faraó desejou destruir Israel, mas inconscientemente sua ira levou Moisés a ser treinado para libertá-los, enquanto o Egito pagava a conta. Realmente, não existe conselho contra o Senhor (Provérbios 21:30).
Moisés foi realmente adotado pela filha do Faraó. Ela colocou o nome dele em memória do seu resgate. Isto talvez era uma forma de lembrá-lo do seu débito para com ela. Ele recebeu a melhor educação disponível e por quarenta anos viveu como um príncipe. Aos quarenta anos ele era fisicamente poderoso, culto, eloqüente e um homem de ação (Atos 7:21-22). Porém, mais digno de nota era o seu amor para com Deus e para com o seu povo oprimido (Atos 7:23).Verdadeiramente, ele era “alguém”, entretanto, iria aprender que Deus usa aqueles que reconhecem as suas fraquezas (II Cor.12:9).
Moisés mata um egípcio (Êxodo 2:11-15)
Alguns estudantes da Bíblia aplaudem este feito de Moisés, enquanto outros acreditam que ele pecou por apressar-se. Eles alegam que ele antecipou o seu chamado, causando assim estes problemas. Como devemos olhar para estes eventos? A narrativa é muito breve e sem dúvida muitos detalhes são omitidos que nos ajudariam a entendermos as ações de Moisés.
Na realidade, não é tão complicado. A Bíblia descreve o comportamento de Moisés como sendo motivado pela fé (Hebreus 11:24-27). Por que os homens condenariam o que as Escrituras aplaudem? Como estes homens podem se sentir qualificados a fazer tal julgamento a respeito de um homem como Moisés? Ele está muito acima deles em grandeza.
Realmente, Moisés estava profundamente desapontado com a falha de Israel em entender a sua missão (Atos 7:25). A repulsado versículo 14 lhe revela a grandeza da sua tarefa. Não somente o Egito, mas também o próprio povo de Israel, eram um obstáculo ao seu trabalho. Anos mais tarde, Moisés provavelmente sentiu que o povo de Deus lhe trouxe mais problemas do que Faraó.
Estes eventos terminam com Moisés fugindo para salvar a sua vida (versículo 15). Isto não era um fracasso, mas apenas um outro passo em direção aos planos de Deus. Moisés havia feito sua escolha, mas ainda precisava de um preparo melhor. A educação que recebera no Egito o tornara confiante e capaz. No deserto ele aprenderia a humildade, e, ao mesmo tempo, que Deus não usa a autoconfiança das pessoas, mas a fé em Seu poder (II Coríntios 12:9). Por que nós condenaríamos Moisés por não ser tão maduro aos 40 anos como o era aos 80. Ele uma vez foi jovem e agora havia crescido. Os planos de Deus foram realizados dentro do Seu próprio tempo. Que Deus nos ajude a crescermos assim também.
Moisés e as filhas de Reuel (Êxodo 2:16-20)
Moisés defende as filhas do sacerdote de Midian. Esta cena mais uma vez confirma nosso ponto de vista sobre o caráter de Moisés. Ele amava a justiça. O dever o levou a socorrer aqueles que eram maltratados. Ele aparentava ser um homem que possuía um espírito gentil e prestativo. Novamente podemos ver que Moisés tinha como características a coragem e a força física. Não há dúvida ele foi criado para guerra. Havia nele uma combinação de força e gentileza de caráter.
Reuel (amigo de Deus) é chamado de Sacerdote de Midiã (vers. 16). Alguns acreditam que, como Melquisedeque, ele também fosse um adorador do Deus verdadeiro. Outros acreditam que somente mais tarde é que ele aprendeu a verdade do monoteísmo (Êxodo 18:10-12). Nós não temos todos os fatos, mas aparentemente a Bíblia sempre o apresenta de maneira positiva. Moisés, provavelmente, não viveria em um lar onde os falsos deuses eram adorados. Certamente que Reuel não possuía o mesmo grau de conhecimento de Moisés.
O casamento de Moisés (Êxodo 2:21,22)
Enquanto estava em Midiã, Moisés veio a casar-se com Zípora, filha de Reuel. Nós sabemos bem pouco a respeito desta mulher. As evidências parecem indicar que o lar então estabelecido, era um lar feliz, embora ela não pareça ter sido uma ajuda para Moisés no serviço de Deus. De fato, há indicações de que ela em algumas ocasiões se tornou um impedimento e um peso para ele. Talvez Deus tenha usado isso para fazer de Moisés um homem de grande mansidão. Deus sabe como fazer bom uso das circunstâncias desagradáveis.
O olhar de Deus (Êxodo 2:23-25)
Enquanto o tempo passava e a carga aumentava, Israel começava a clamar a Deus. Os quarenta anos extras, não foram necessários somente para o crescimento de Moisés, mas também para Israel amadurecer a ideia e o desejo de fugir da escravidão. O plano de Deus incluía o tempo certo para cada detalhe. Ao ouvir as orações de Israel, Deus relembra as promessas feitas aos patriarcas. Esta forma de linguagem é classificada como antropomorfismo, pois Deus nunca se esquece. Quando Ele nos diz que “lembrou do Seu povo” é que chegou o tempo e a ocasião apropriada para Ele agir em favor deles.
Como cristãos, nós ficamos felizes em saber que Deus nunca se esquece dos seus escolhidos. De acordo com o decreto da Sua aliança, Ele redime, preserva, chama e guarda a cada um.
Ao examinarmos a vida de Moisés, somos lembrados de que as providências de Deus são muitas vezes estranhas e inesperadas para nós. Seus planos são tão diferentes daqueles que antecipamos, que somos tentados a nos sentirmos desencorajados e abandonados, como se Deus não tivesse plano nenhum para nós.
Anime-se! Mesmo durante grandes dificuldades ou longos períodos de trabalho, aparentemente sem efeito, Deus está levando a cabo os Seus propósitos. Como o barro que gira na roda, nós nunca sabemos quais serão os desígnios ou projetos do oleiro.
<Estudo Êxodo 1
Estudo Êxodo 3>