Estudos Bíblicos

Êxodo (28) Gênesis (50)

Estudo Gênesis 47

Em Gênesis 47, vemos que Faraó não se opôs ao pedido de José, em permitir que os israelitas habitassem em Gósen, pelo contrário ele ficou feliz com isso e deixou a terra do Egito a disposição para cuidar deles. Um estudo de Gênesis 47 nos mostra que o bom procedimento de José nesta nação. Desde que chegou, mesmo como escravo sempre foi dedicado ao trabalho e mesmo injustamente preso, não deixou de dar o seu melhor deu bons frutos.
Um esboço de Gênesis 47 pode ser feito da seguinte forma:

    • 47.1 – 12: Jacó é apresentado a Faraó
    • 47.13 – 26: A aflição causada pela fome
    • 47.27 – 31: Instruções de Jacó sobre seu sepultamento 


Jacó é apresentado a Faraó (Gênesis 47:1-12)
O Faraó é tratado com muito respeito, e nada é duvidado. Os filhos de Deus nunca deveriam provocar ou irritar desnecessariamente aqueles que exercem autoridade [Romanos 13:1-7]. Alguns pensam que o Evangelho lhes dá o direito de desprezarem as leis humanas. Nós deveríamos, no entanto, reconhecer que a autoridade de Deus está presente na legítima e justa forma de governo.
José trouxe cinco dos seus irmãos para uma reunião com o Faraó. Provavelmente, o restante estaria cuidando do rebanho. Estes cinco deveriam comunicar estas três coisas ao Faraó: Eles eram pastores. Baseado em Gênesis 46:34, esta era sem dúvida uma confissão difícil de fazer. Eles eram apenas peregrinos e não tinham intenções de serem naturalizados. José parece ter entendido a importância de Israel permanecer separado como nação. Nós podemos ver nisso tudo uma figura da separação que o Cristão deve ter do mundo [I Pedro 2:9, João 15:19]. Eles desejavam habitar em Gósen.
O Faraó gentilmente manteve a sua promessa, ainda que isto representasse muito pouco comparado com o benefício que José trouxe ao Egito. José não tinha interesse de que seus irmãos trabalhassem para o Faraó. Ele desejava que o povo de Israel ficasse separado dos Egípcios.
 Faraó era o homem mais poderoso na terra, entretanto, não podemos ler o versículo 7 em que Jacó abençoa Faraó sem ficarmos impressionados pelo fato dele ter encontrado um homem superior a ele. Isto é confirmado em Hebreus 7:7, onde a grandeza de Melquisedeque é demonstrada quando ele abençoa Abraão. É mencionado duas vezes que Jacó abençoou o Faraó. As pessoas deste mundo, pouco ou nada sabem sobre o que a eternidade revelará a respeito da verdadeira e relativa grandeza [Daniel 12:3; Provérbios 10:7]. Se esforce para ser grande aos olhos de Deus.
Note as palavras de Jacó para o Faraó: Ele abençoou o Faraó – Sem dúvida esta benção era uma invocação ao Deus Todo-Poderoso. Os santos deveriam tanto desejar quanto orar para que as bênçãos de Deus sejam derramadas sobre a vida de outras pessoas [I Timóteo 2:1-2]. Jacó explicou que os seus dias tinham sido poucos. A vida mais longa que alguém possa ter, é curta, quando comparada com a eternidade. Nenhum homem chegou a viver por mil anos, que aos olhos de Deus é apenas como um dia [II Pedro 3:8]. Jacó explicou que os seus dias tinham sido maus (cheio de tribulações e preocupações). A vida é difícil e cheia de tribulações [Jó 14:1]. Muitas vezes nós agimos como Jacó e aumentamos a nossa carga por não buscarmos a direção de Deus para as nossas vidas [Provérbios 3:5-6]. Tenha compaixão de qualquer pessoa que não tenha Deus para confortá-lo nesta vida [II Coríntios 4:17]. Não devemos pensar que Jacó estava expressando ingratidão ou tendo uma atitude negativa para com a vida. Por duas vezes ele usar a palavra peregrinação, ele dá a entender que a sua real e futura esperança é de ordem espiritual. Nós, como Cristãos, também reconhecemos que até que cheguemos ao céu, nos importa passar por muitas tribulações [Atos 14:22].
Os caminhos de Deus às vezes nos parecem estranho, embora Ele faça com que tudo coopere para o nosso bem [Romanos 8:28]. Aqui Jacó aprendeu que a provação sofrida pela perda de José foi um meio pelo qual eles foram salvos da fome. Que aprendamos a dar graças mesmo quando não compreendemos [I Tessalonicenses 5:18].

A aflição causada pela fome (Gênesis 47:13-26)
A passagem nos mostra que somente a visão profética de José é que foi capaz de salvar a nação do Egito e a terra de Canaã da fome. É só pensarmos um pouco e veremos que o plano utilizado para alimentar o povo não era cruel, como talvez possa parecer. E também não expressava nenhum ressentimento. Em uma situação onde todos dependem da ajuda do governo, a administração deve ser muito criteriosa. (A preferência dada ao sacerdote pagão estava além do controle de José).
Enquanto a fome fosse extinguida, José planejou um sistema para restaurar a agricultura. Este plano demonstra que José não tratava injustamente o povo. O governo fornecia a semente e cobrava vinte por cento da produção como imposto. Se você pensa que isto é injusto, tente calcular o quanto pagamos de taxas e impostos neste país. Lembre-se também que somente podemos possuir um pedaço de terra se pagarmos os devidos impostos por ela.

Instruções de Jacó sobre seu sepultamento (Gênesis 47:27-31)
Jacó acreditava que Canaã era a terra prometida. O seu coração sempre esteve lá. Embora não pudesse morrer em Canaã, ele desejava ser enterrado junto com os seus pais. Este pedido revela a sua fé nas promessas de Deus [Gênesis 15:13-16; Hebreus 11:21-22].
Sentindo que a morte estava próxima, Jacó chamou José e lhe pediu, sob juramento, que quando ele morresse, fosse sepultado em Canaã e não no Egito, e José jurou.
A visão espiritual do patriarca enxergava uma nação superior e mais preciosa que o Egito. Mesmo estando bem cuidado e vendo que sua família estava segura, Jacó tinha em mente a promessa de Deus, que era superior a qualquer bem passageiro desta terra.

<Estudo Gênesis 46
Estudo Gênesis 48>

Aleluia!!!

Qual a origem do termo "Hebreu"?

O primeiro testemunho da existência desse termo se encontra nos arquivo do Egito. A palavra ali presente é “khabiri” (na verdade uma palavr...