Em Êxodo 13, após a décima praga ser derramada e todos os primogênitos do Egito estarem mortos, Faraó deixou o povo de Deus partir para o deserto. O Senhor os guiou pelo caminho mais longo, para que ao ver os inimigos filisteus, eles não desistissem da viagem e voltassem ao Egito. Um estudo de Êxodo 13 mostra que saindo do Egito, o maravilhoso cuidado de Deus os cercou ainda mais, pois de dia havia uma coluna de nuvem, para que eles não fossem consumidos pelo calor, e a noite havia uma coluna de fogo, para iluminá-los e aquecê-los do frio. Uma nova fase na vida dos israelitas estava começando. Aquela geração não sabia o que era viver fora do Egito, muito menos na dependência de Deus. Eles só conheciam a escravidão, a vida difícil, o julgo. Mas o Senhor quebrou todas as suas correntes e os presenteou com a liberdade. Ele faz o mesmo conosco. Ao nos libertar, Ele nos mostra novas oportunidades e perspectivas de vida. Precisamos orar para que a mente de Cristo se desenvolva em nós, e não sejamos livres-escravos, vivendo a graça de Deus com os mesmos medos e prisões do Egito.
Um esboço de Êxodo 13 pode ser feito da seguinte forma:
Consagração dos primogênitos (Êxodo 13:1-10)
Em virtude de Deus ter “passado sobre” e salvo o primogênito de Israel, Ele dá ordens para que todos os primogênitos dos homens e dos animais Lhe sejam separados. Os pais e aqueles que eram proprietários, aprenderam que as suas primícias e o seu melhor, pertenciam á Deus. E mais importante ainda era o fato de que o primogênito, sendo os remidos, tipificava o povo escolhido de Deus que é remido pelo sangue de Cristo (Hebreus 12:23). Todos aqueles que são salvos da ira de Deus, pela fé em Cristo, também são santificados por Deus (I Coríntios 1:2 e 30).
O Senhor deu ordens aqui para que a festa dos pães ázimos fosse observada anualmente, assim que Israel entrasse na terra prometida. Note vários pensamentos importantes: Esta festa os fazia lembrar do arrependimento e sinceridade encontrados na vida daqueles que verdadeiramente conheceram a Cristo (I Coríntios 5:8). O fermento, nas Escrituras, comumente simboliza o pecado. O arrependimento sempre acompanha a fé no Cordeiro de Deus (Atos 20:21). Observe bem a ordem de Deus para que ensinemos nossos filhos (versículos 8-10). Cada nova geração deveria ser diligentemente instruída. Os pais deveriam explicar para o filho, que a festa dos pães ázimos, era como uma fita ao redor do dedo, para lembrá-lo do grande livramento de Deus. Como esquecemos certas coisas facilmente. Não é a toa que Cristo deu a Sua igreja duas ordenanças que relembram o Seu trabalho para a nossa salvação (Romanos 6:3-6, I Coríntios 11:24-26).
Os Judeus aplicam as palavras do versículo nove no sentido literal fora do comum. Eles começaram a trajar filactérios, que eram pequenas caixas de couro, contendo tiras de pergaminho, com trechos das Escrituras escritos neles. Em Mateus 23:5 Cristo menciona o abuso deste costume.
Suas tradições parecem não terem fundamento bíblico. A intenção do Senhor era que a festa por si mesma fosse a recordação. As palavras do versículo 9 e de Deuteronômio 6:6-9 parecem ter o mesmo sentido de Provérbios 3:1-3 ou Salmo 119:11. As ordenanças de Deus agem como uma fita espiritual ao redor do dedo, para aguçar a nossa memória.
O primeiro é para Deus (Êxodo 13:11-16)
Estas passagens explicam um pouco mais a respeito do primogênito macho, que deveria ser separado para Deus. O primogênito macho, dos animais limpos, era sacrificado para o Senhor. O primogênito macho, dos animais imundos, deveria ser remido pela morte de um cordeiro ou deveria ser morto. Todos os filhos primogênitos deviam ser remidos. (Nosso Senhor Jesus nasceu sob a lei. Como o primogênito de Maria, isto se aplica a Ele. Ver Lucas 2:22-24).
Na medida em que os israelitas cumpriam aquilo que lhes fora determinado, era natural que seus filhos lhes questionassem a respeito do que estavam fazendo (verso 14). Então, mais uma vez, os grandes feitos de Deus no Egito deveriam ser explicados.
Podemos meditar um pouco sobre algumas verdades espirituais ilustradas pela redenção do primogênito: O primogênito dos animais limpos foi sacrificado para Deus, assim como Cristo, o nosso perfeito e imaculado redentor. Ele foi o primogênito (Romanos 8:29, Colossenses 1:15).
Em olharmos para o primogênito dos animais limpos como uma figura do povo de Deus (Hebreus 12:23) vemos a necessidade de suas vidas serem realmente dedicadas ao Senhor (Romanos 12:1, I Coríntios 6:19-20). Os animais imundos representam o estado pecaminoso do homem. Nós, como o primogênito da jumenta, devemos morrer ou sermos resgatados. Somente a morte de um cordeiro é que poderia livrar um jumento do julgamento. Sem o Cordeiro de Deus, o homem, assim como o jumento, morreria e seria lançado fora da presença de Deus (versículo 13, Jeremias 22:19, Apocalipse 20:15). O jumento não somente representava o perigo em que o homem se encontrava como também sua natureza corrupta, pois era um animal impuro. Por natureza ele é estúpido, teimoso e criado para escravidão (Jô 11:12, Gênesis 49:14). Somente Deus remiria alguém assim através de Seu precioso Filho (Romanos 5:6-8). Mais tarde, Deus tomaria os Levitas no lugar dos primogênitos dos filhos de Israel (Números 3:12-13). Aqueles que excedessem o número dos Levitas, deveriam ser resgatados com dinheiro (Números 3:40-51). Que magnífica figura de Cristo nosso grande sumo sacerdote tomando o nosso lugar diante de Deus. Ele é o nosso Sacerdote e o nosso substituto (Hebreus 7:26-27). Em Israel havia um número insuficiente de Levitas e por isso os primogênitos excedentes deveriam ser resgatados com dinheiro. Na salvação que há em Cristo, ninguém precisa ser resgatado com ouro ou prata, pois Ele é suficiente para salvar todo aquele que crê (I Pedro 1:18).
Coluna de nuvem e de fogo (Êxodo 13:17-22)
Havia duas rotas para Canaã. Israel poderia ter seguido rumo ao norte, através da terra dos filisteus, atingindo assim o seu destino em poucos dias. Ao invés disso, Deus os conduziu na direção do sul, pela península do Sinai.
Não há dúvidas de que o homem em sua sabedoria mundana teria escolhido a rota mais curta. Isso nos ensina que somente o Senhor é um guia seguro (Provérbios 3:6, Jeremias 10:23). Seus caminhos podem não ser curto ou fácil, mas são os melhores (Salmo 107:7). Embora Israel talvez não pudesse compreender o caminho de Deus, ao olharmos para trás, podemos ver a sabedoria da Sua liderança. Um dia vamos olhar para trás e compreender o caminho de Deus em nossas vidas. Note agora os propósitos de Deus para Israel: Deus conhece a força e as limitações do Seu povo (Êxodo 14:17). Muitas vezes o caminho do qual nós nos queixamos é o mais seguro para nós (I Coríntios 10:13, Deuteronômio 32:10-12). Enquanto Israel seguia a liderança de Deus, seus inimigos foram destruídos (Êxodo 14:27-30). O caminho pelo deserto os conduziu ao Monte Sinai, aonde a lei foi recebida. No deserto Israel aprendeu de suas próprias fraquezas (Deuteronômio 8:2). No deserto Israel aprendeu a confiar na Palavra de Deus (Deuteronômio 8:3). Cristo fez referência a isso enquanto resistia á tentação de Satanás.
José confiava de todo coração que Deus manteria a Sua palavra e levaria Israel de volta para Canaã. Sua fé era tão forte que ele fez com que eles fizessem um juramento de que carregariam seus ossos com eles quando isto ocorresse (Gênesis 50:24-25, Hebreus 11:22). Ao manterem seu juramento, eles provam que nunca esqueceram totalmente as promessas de Deus. Nós cremos que os Israelitas conheciam suas origens e relembravam as palavras de Deus entregue aos patriarcas. (Este evento nos faz lembrar de I Tessalonicenses 4:16. Assim como os ossos de José não foram deixados no Egito, assim também um dia os corpos dos filhos de Deus serão removidos deste mundo. Nosso fim não é em um “caixão no Egito”).
Enquanto Israel saiu de Egito, eles foram guiados por uma coluna de nuvem e fogo (Salmo 78:14). Isto era uma manifestação visível da presença de Deus. Deus falava com eles através da coluna (Salmo 99:6-7, Êxodo 33:9-11). A liderança do Senhor é uma das maiores bênçãos que podemos desfrutar. A coluna nos recorda da presença de Deus em nossas vidas das seguintes maneiras: Deus nos guia pela Sua palavra (Salmo 119:105, Provérbios 6:20-23). Deus nos guia pelo Seu Espírito (Romanos 8:14). A coluna nos faz lembrar da presença do Espírito de Deus de várias maneiras. A coluna veio estar com Israel após a sua redenção do Egito, assim como o Espírito vem habitar naqueles que creeem em Cristo para salvação (Efésios 1:13). A coluna era uma luz e uma proteção para o povo de Deus, assim como o é o Espírito Santo (João 16:13, Salmo 105:39). Ao mesmo tempo, a coluna era trevas para os Egípcios, assim como o mundo não pode compreender as coisas do Espírito de Deus (I Coríntios 2:14).
<Estudo Êxodo 12
Estudo Êxodo 14>
Um esboço de Êxodo 13 pode ser feito da seguinte forma:
- 13.1 – 10: Consagração dos primogênitos
- 13.11 – 16: O primeiro é para Deus
- 13.17 – 22: Coluna de nuvem e de fogo
Consagração dos primogênitos (Êxodo 13:1-10)
Em virtude de Deus ter “passado sobre” e salvo o primogênito de Israel, Ele dá ordens para que todos os primogênitos dos homens e dos animais Lhe sejam separados. Os pais e aqueles que eram proprietários, aprenderam que as suas primícias e o seu melhor, pertenciam á Deus. E mais importante ainda era o fato de que o primogênito, sendo os remidos, tipificava o povo escolhido de Deus que é remido pelo sangue de Cristo (Hebreus 12:23). Todos aqueles que são salvos da ira de Deus, pela fé em Cristo, também são santificados por Deus (I Coríntios 1:2 e 30).
O Senhor deu ordens aqui para que a festa dos pães ázimos fosse observada anualmente, assim que Israel entrasse na terra prometida. Note vários pensamentos importantes: Esta festa os fazia lembrar do arrependimento e sinceridade encontrados na vida daqueles que verdadeiramente conheceram a Cristo (I Coríntios 5:8). O fermento, nas Escrituras, comumente simboliza o pecado. O arrependimento sempre acompanha a fé no Cordeiro de Deus (Atos 20:21). Observe bem a ordem de Deus para que ensinemos nossos filhos (versículos 8-10). Cada nova geração deveria ser diligentemente instruída. Os pais deveriam explicar para o filho, que a festa dos pães ázimos, era como uma fita ao redor do dedo, para lembrá-lo do grande livramento de Deus. Como esquecemos certas coisas facilmente. Não é a toa que Cristo deu a Sua igreja duas ordenanças que relembram o Seu trabalho para a nossa salvação (Romanos 6:3-6, I Coríntios 11:24-26).
Os Judeus aplicam as palavras do versículo nove no sentido literal fora do comum. Eles começaram a trajar filactérios, que eram pequenas caixas de couro, contendo tiras de pergaminho, com trechos das Escrituras escritos neles. Em Mateus 23:5 Cristo menciona o abuso deste costume.
Suas tradições parecem não terem fundamento bíblico. A intenção do Senhor era que a festa por si mesma fosse a recordação. As palavras do versículo 9 e de Deuteronômio 6:6-9 parecem ter o mesmo sentido de Provérbios 3:1-3 ou Salmo 119:11. As ordenanças de Deus agem como uma fita espiritual ao redor do dedo, para aguçar a nossa memória.
O primeiro é para Deus (Êxodo 13:11-16)
Estas passagens explicam um pouco mais a respeito do primogênito macho, que deveria ser separado para Deus. O primogênito macho, dos animais limpos, era sacrificado para o Senhor. O primogênito macho, dos animais imundos, deveria ser remido pela morte de um cordeiro ou deveria ser morto. Todos os filhos primogênitos deviam ser remidos. (Nosso Senhor Jesus nasceu sob a lei. Como o primogênito de Maria, isto se aplica a Ele. Ver Lucas 2:22-24).
Na medida em que os israelitas cumpriam aquilo que lhes fora determinado, era natural que seus filhos lhes questionassem a respeito do que estavam fazendo (verso 14). Então, mais uma vez, os grandes feitos de Deus no Egito deveriam ser explicados.
Podemos meditar um pouco sobre algumas verdades espirituais ilustradas pela redenção do primogênito: O primogênito dos animais limpos foi sacrificado para Deus, assim como Cristo, o nosso perfeito e imaculado redentor. Ele foi o primogênito (Romanos 8:29, Colossenses 1:15).
Em olharmos para o primogênito dos animais limpos como uma figura do povo de Deus (Hebreus 12:23) vemos a necessidade de suas vidas serem realmente dedicadas ao Senhor (Romanos 12:1, I Coríntios 6:19-20). Os animais imundos representam o estado pecaminoso do homem. Nós, como o primogênito da jumenta, devemos morrer ou sermos resgatados. Somente a morte de um cordeiro é que poderia livrar um jumento do julgamento. Sem o Cordeiro de Deus, o homem, assim como o jumento, morreria e seria lançado fora da presença de Deus (versículo 13, Jeremias 22:19, Apocalipse 20:15). O jumento não somente representava o perigo em que o homem se encontrava como também sua natureza corrupta, pois era um animal impuro. Por natureza ele é estúpido, teimoso e criado para escravidão (Jô 11:12, Gênesis 49:14). Somente Deus remiria alguém assim através de Seu precioso Filho (Romanos 5:6-8). Mais tarde, Deus tomaria os Levitas no lugar dos primogênitos dos filhos de Israel (Números 3:12-13). Aqueles que excedessem o número dos Levitas, deveriam ser resgatados com dinheiro (Números 3:40-51). Que magnífica figura de Cristo nosso grande sumo sacerdote tomando o nosso lugar diante de Deus. Ele é o nosso Sacerdote e o nosso substituto (Hebreus 7:26-27). Em Israel havia um número insuficiente de Levitas e por isso os primogênitos excedentes deveriam ser resgatados com dinheiro. Na salvação que há em Cristo, ninguém precisa ser resgatado com ouro ou prata, pois Ele é suficiente para salvar todo aquele que crê (I Pedro 1:18).
Coluna de nuvem e de fogo (Êxodo 13:17-22)
Havia duas rotas para Canaã. Israel poderia ter seguido rumo ao norte, através da terra dos filisteus, atingindo assim o seu destino em poucos dias. Ao invés disso, Deus os conduziu na direção do sul, pela península do Sinai.
Não há dúvidas de que o homem em sua sabedoria mundana teria escolhido a rota mais curta. Isso nos ensina que somente o Senhor é um guia seguro (Provérbios 3:6, Jeremias 10:23). Seus caminhos podem não ser curto ou fácil, mas são os melhores (Salmo 107:7). Embora Israel talvez não pudesse compreender o caminho de Deus, ao olharmos para trás, podemos ver a sabedoria da Sua liderança. Um dia vamos olhar para trás e compreender o caminho de Deus em nossas vidas. Note agora os propósitos de Deus para Israel: Deus conhece a força e as limitações do Seu povo (Êxodo 14:17). Muitas vezes o caminho do qual nós nos queixamos é o mais seguro para nós (I Coríntios 10:13, Deuteronômio 32:10-12). Enquanto Israel seguia a liderança de Deus, seus inimigos foram destruídos (Êxodo 14:27-30). O caminho pelo deserto os conduziu ao Monte Sinai, aonde a lei foi recebida. No deserto Israel aprendeu de suas próprias fraquezas (Deuteronômio 8:2). No deserto Israel aprendeu a confiar na Palavra de Deus (Deuteronômio 8:3). Cristo fez referência a isso enquanto resistia á tentação de Satanás.
José confiava de todo coração que Deus manteria a Sua palavra e levaria Israel de volta para Canaã. Sua fé era tão forte que ele fez com que eles fizessem um juramento de que carregariam seus ossos com eles quando isto ocorresse (Gênesis 50:24-25, Hebreus 11:22). Ao manterem seu juramento, eles provam que nunca esqueceram totalmente as promessas de Deus. Nós cremos que os Israelitas conheciam suas origens e relembravam as palavras de Deus entregue aos patriarcas. (Este evento nos faz lembrar de I Tessalonicenses 4:16. Assim como os ossos de José não foram deixados no Egito, assim também um dia os corpos dos filhos de Deus serão removidos deste mundo. Nosso fim não é em um “caixão no Egito”).
Enquanto Israel saiu de Egito, eles foram guiados por uma coluna de nuvem e fogo (Salmo 78:14). Isto era uma manifestação visível da presença de Deus. Deus falava com eles através da coluna (Salmo 99:6-7, Êxodo 33:9-11). A liderança do Senhor é uma das maiores bênçãos que podemos desfrutar. A coluna nos recorda da presença de Deus em nossas vidas das seguintes maneiras: Deus nos guia pela Sua palavra (Salmo 119:105, Provérbios 6:20-23). Deus nos guia pelo Seu Espírito (Romanos 8:14). A coluna nos faz lembrar da presença do Espírito de Deus de várias maneiras. A coluna veio estar com Israel após a sua redenção do Egito, assim como o Espírito vem habitar naqueles que creeem em Cristo para salvação (Efésios 1:13). A coluna era uma luz e uma proteção para o povo de Deus, assim como o é o Espírito Santo (João 16:13, Salmo 105:39). Ao mesmo tempo, a coluna era trevas para os Egípcios, assim como o mundo não pode compreender as coisas do Espírito de Deus (I Coríntios 2:14).
<Estudo Êxodo 12
Estudo Êxodo 14>