Em Êxodo 14 vemos que Faraó muda de ideia quanto ao deixar o povo de Israel seguir viagem pelo deserto para adorar a Deus. Em consequência ele envia carros de guerras contra os israelitas que a esta altura estão cercados pelo Mar Vermelho. Um estudo de Êxodo 14 nos mostra que se não fosse a intervenção de Deus, seria um dos maiores massacres da história.
Um esboço de Êxodo 1 pode ser feito da seguinte forma4:
A instrução do Senhor (Êxodo 14:1-4)
A direção dada pelo Senhor colocou Israel em um aparente impasse. No fim da linha eles ficaram cercados pelos três lados, ou seja, pelas montanhas, pelo deserto e pelo mar. Certamente que a carne nunca teria escolhido este caminho. Aqueles que seguem a Cristo acabam se achando na mesma situação em muitas ocasiões (II Coríntios 4:8). Nós devemos aprender que Deus não está interessado em nosso conforto, mas em Sua glória e em nosso bem espiritual. O Senhor estava criando aqui uma oportunidade para demonstrar Seu poder, destruir os inimigos de Israel e fortalecer a fé do Seu povo. Que nós também possamos olhar para as provações como uma oportunidade divina de sermos abençoados (II Coríntios 4:7-11, 17). Esta situação levou Faraó a pensar que seria uma boa oportunidade para capturar Israel. A direção tomada por eles provavelmente o levou a pensar que eles não estavam retornando. Talvez a aparente tolice da direção tomada por Israel, fez com que ele pensasse que Deus os havia abandonado. Enquanto ele se recordava do tesouro perdido e da perda do trabalho escravo, seu coração se endureceu. Deus preparou a armadilha e Faraó engoliu a isca. Quão cedo o rei se esqueceu do poder e do julgamento de Deus. Que tolice perseguir o povo de Deus quando o Egito já se encontrava em ruínas. Que isto possa permanecer como um aviso á todos que por teimosia espiritual tentam a Deus á endurecê-los em seus próprios pecados, como uma forma de julgamento. Aqueles cujas vidas não dão testemunho da glória da graça de Deus, se tornarão monumentos da Sua espantosa ira e poder (Romanos 9:17-23).
O exército de Faraó persegue os israelitas (Êxodo 14:5-9)
O povo de Israel, de quase dois milhões de pessoas, pareciam mero ovelhas diante do treinado e equipado exército Egípcio. Considerando-se que haviam seiscentos carros escolhidos, o número de carros comuns deveria ser imenso. O povo de Deus parecia estar em muita dificuldade. Na verdade eles estavam sob a vontade de Deus e em Suas mãos. Nenhum lugar poderia ser mais seguro.
Não tenham medo (Êxodo 14:10-14)
O aparecimento repentino do exército do Faraó, levou Israel a perder totalmente a coragem. Deveríamos ficar surpresos por ver Faraó esquecer-se tão rapidamente do poder de Deus, quando vemos Israel tão cedo vacilar em sua fé? A verdadeira fé considera Deus e não as circunstancias (Romanos 4:19-20). Este não foi um dos momentos mais heroicos de Moisés? Não há nenhuma evidência de que sua fé tenha vacilado. As três ordens de comando dadas a Israel, contém a ordem que a fé segue: “Não Temais” ! O Senhor Jesus utilizou estas palavras com muita freqüência (Lucas 12:32). Deus nos remiu para depois nos deixar perecer? A “fé” e o “temor das circunstâncias” não podem coexistir. “Estai Quietos” ! No caso de Israel isso literalmente deveria ser obedecido. Eles não deveriam fugir e nem lutar. Mesmo quando somos chamados a agir, deve haver uma calma interior vinda da confiança e do descanso nas promessas de Deus. “Vede o Livramento do Senhor” – Enquanto os versículos 13b e 14 são promessas, esta declaração deve ser vista como um comando. A verdadeira fé não se importa com o que Faraó irá fazer, mas com o que Deus fará.
A abertura do Mar Vermelho (Êxodo 14:15-22)
Enquanto Moisés estava externamente confiante, por dentro ele clamava á Deus. Quando a ordem vem, Deus diz á Moisés que pare de orar e obedeça. Nós não precisamos orar a respeito da obediência quando a vontade de Deus já é conhecida.
A coluna de nuvem moveu-se para trás do campo de Israel para protegê-los. A luz foi providenciada para Israel enquanto os Egípcios tropeçavam nas trevas. Deus sempre Se coloca entre Seu povo e o perigo.
O que parecia ser uma rua sem saída se tornou a estrada principal para a fé (Hebreus 11:29). Muitos têm tropeçado sobre a grandeza deste milagre. Todos que tentaram encontrar uma explicação natural, falharam. Os filhos de Deus só podem dizer: “Há alguma coisa difícil para o Senhor?”
A morte dos egípcios (Êxodo 14:23-28)
Sob trevas, o exército dos Egípcios dificilmente sabia onde eles estavam. Assim que clareou, eles puderam perceber o perigo em que se encontravam. Os carros que eles tanto confiavam não puderam ajudar (Salmo 20:7). A memória do julgamento anterior de Deus deve ter vindo á memória. Eles foram assolados pelo terror. Este terror irá um dia assolar os corações de todos aqueles que lutam contra Deus (Apocalipse 6:15-17). Assim podemos ver todos os remidos salvos e todos os mundanos Egípcios perdidos. O maior de todos os exércitos da terra pereceu rapidamente sem que Israel movesse um dedo.
Testemunhas de um grande milagre (Êxodo 14:29-31)
Aqueles que pensavam que iriam morrer, viram seus inimigos mortos na praia. Isto confirmou a liderança de Moisés (I Coríntios 10:1-2) e provocou temor nos futuros inimigos de Israel (Josué 2:10-11).
Israel se alegrou nesta grande obra de Deus. Como é triste ver que o povo tinha que primeiro ver para depois exaltar ao Senhor. Este tipo de fé falha quando surgem novos problemas. Neste caso a confiança deles durou três dias (Êxodo 15:22-24). Que possamos considerar sempre as palavras de Cristo ditas ao duvidoso Tomé (João 20:29).
A passagem pelo Mar Vermelho foi um importante passo na história de Israel. Para nós isto é significativo devido às lições espirituais que podem ser tiradas ao meditarmos neste evento.
Podemos primeiramente considerar que este incidente é freqüentemente mencionado nas Escrituras como um testemunho do poder de Deus e da incapacidade do homem de enfrentá-lo (Isaías 51:15, Salmo 136:13-15, 106:7-8). O relato Bíblico deveria ser um grande apoio para a nossa fé quando provas e inimigos nos cercam.
Paulo também usa o relato de Êxodo 14 para exortar o povo de Deus a fidelidade. Ele aponta para a passagem do Mar Vermelho como uma figura do batismo (I Coríntios 10:1-2) que publicamente declara a autoridade de Moisés sobre a nação. A aplicação que Paulo faz é muito simples. Muitos daqueles que foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, morreram no deserto da falta de fé e rebelião. Isto deveria servir de aviso para aqueles que professam Cristo quando batizados para provar assim a autenticidade de suas conversões através da perseverança na fé e na piedade (I Coríntios 10:1-12).
<Estudo Êxodo 13
Estudo Êxodo 15>
Um esboço de Êxodo 1 pode ser feito da seguinte forma4:
- 14.1 – 4: A instrução do Senhor
- 14.5 – 9: O exército de Faraó persegue os israelitas
- 14.10 – 14: Não tenham medo
- 14.15 – 22: A abertura do Mar Vermelho
- 14.23 – 28: A morte dos egípcios
- 14.29 – 31: Testemunhas de um grande milagre
A instrução do Senhor (Êxodo 14:1-4)
A direção dada pelo Senhor colocou Israel em um aparente impasse. No fim da linha eles ficaram cercados pelos três lados, ou seja, pelas montanhas, pelo deserto e pelo mar. Certamente que a carne nunca teria escolhido este caminho. Aqueles que seguem a Cristo acabam se achando na mesma situação em muitas ocasiões (II Coríntios 4:8). Nós devemos aprender que Deus não está interessado em nosso conforto, mas em Sua glória e em nosso bem espiritual. O Senhor estava criando aqui uma oportunidade para demonstrar Seu poder, destruir os inimigos de Israel e fortalecer a fé do Seu povo. Que nós também possamos olhar para as provações como uma oportunidade divina de sermos abençoados (II Coríntios 4:7-11, 17). Esta situação levou Faraó a pensar que seria uma boa oportunidade para capturar Israel. A direção tomada por eles provavelmente o levou a pensar que eles não estavam retornando. Talvez a aparente tolice da direção tomada por Israel, fez com que ele pensasse que Deus os havia abandonado. Enquanto ele se recordava do tesouro perdido e da perda do trabalho escravo, seu coração se endureceu. Deus preparou a armadilha e Faraó engoliu a isca. Quão cedo o rei se esqueceu do poder e do julgamento de Deus. Que tolice perseguir o povo de Deus quando o Egito já se encontrava em ruínas. Que isto possa permanecer como um aviso á todos que por teimosia espiritual tentam a Deus á endurecê-los em seus próprios pecados, como uma forma de julgamento. Aqueles cujas vidas não dão testemunho da glória da graça de Deus, se tornarão monumentos da Sua espantosa ira e poder (Romanos 9:17-23).
O exército de Faraó persegue os israelitas (Êxodo 14:5-9)
O povo de Israel, de quase dois milhões de pessoas, pareciam mero ovelhas diante do treinado e equipado exército Egípcio. Considerando-se que haviam seiscentos carros escolhidos, o número de carros comuns deveria ser imenso. O povo de Deus parecia estar em muita dificuldade. Na verdade eles estavam sob a vontade de Deus e em Suas mãos. Nenhum lugar poderia ser mais seguro.
Não tenham medo (Êxodo 14:10-14)
O aparecimento repentino do exército do Faraó, levou Israel a perder totalmente a coragem. Deveríamos ficar surpresos por ver Faraó esquecer-se tão rapidamente do poder de Deus, quando vemos Israel tão cedo vacilar em sua fé? A verdadeira fé considera Deus e não as circunstancias (Romanos 4:19-20). Este não foi um dos momentos mais heroicos de Moisés? Não há nenhuma evidência de que sua fé tenha vacilado. As três ordens de comando dadas a Israel, contém a ordem que a fé segue: “Não Temais” ! O Senhor Jesus utilizou estas palavras com muita freqüência (Lucas 12:32). Deus nos remiu para depois nos deixar perecer? A “fé” e o “temor das circunstâncias” não podem coexistir. “Estai Quietos” ! No caso de Israel isso literalmente deveria ser obedecido. Eles não deveriam fugir e nem lutar. Mesmo quando somos chamados a agir, deve haver uma calma interior vinda da confiança e do descanso nas promessas de Deus. “Vede o Livramento do Senhor” – Enquanto os versículos 13b e 14 são promessas, esta declaração deve ser vista como um comando. A verdadeira fé não se importa com o que Faraó irá fazer, mas com o que Deus fará.
A abertura do Mar Vermelho (Êxodo 14:15-22)
Enquanto Moisés estava externamente confiante, por dentro ele clamava á Deus. Quando a ordem vem, Deus diz á Moisés que pare de orar e obedeça. Nós não precisamos orar a respeito da obediência quando a vontade de Deus já é conhecida.
A coluna de nuvem moveu-se para trás do campo de Israel para protegê-los. A luz foi providenciada para Israel enquanto os Egípcios tropeçavam nas trevas. Deus sempre Se coloca entre Seu povo e o perigo.
O que parecia ser uma rua sem saída se tornou a estrada principal para a fé (Hebreus 11:29). Muitos têm tropeçado sobre a grandeza deste milagre. Todos que tentaram encontrar uma explicação natural, falharam. Os filhos de Deus só podem dizer: “Há alguma coisa difícil para o Senhor?”
A morte dos egípcios (Êxodo 14:23-28)
Sob trevas, o exército dos Egípcios dificilmente sabia onde eles estavam. Assim que clareou, eles puderam perceber o perigo em que se encontravam. Os carros que eles tanto confiavam não puderam ajudar (Salmo 20:7). A memória do julgamento anterior de Deus deve ter vindo á memória. Eles foram assolados pelo terror. Este terror irá um dia assolar os corações de todos aqueles que lutam contra Deus (Apocalipse 6:15-17). Assim podemos ver todos os remidos salvos e todos os mundanos Egípcios perdidos. O maior de todos os exércitos da terra pereceu rapidamente sem que Israel movesse um dedo.
Testemunhas de um grande milagre (Êxodo 14:29-31)
Aqueles que pensavam que iriam morrer, viram seus inimigos mortos na praia. Isto confirmou a liderança de Moisés (I Coríntios 10:1-2) e provocou temor nos futuros inimigos de Israel (Josué 2:10-11).
Israel se alegrou nesta grande obra de Deus. Como é triste ver que o povo tinha que primeiro ver para depois exaltar ao Senhor. Este tipo de fé falha quando surgem novos problemas. Neste caso a confiança deles durou três dias (Êxodo 15:22-24). Que possamos considerar sempre as palavras de Cristo ditas ao duvidoso Tomé (João 20:29).
A passagem pelo Mar Vermelho foi um importante passo na história de Israel. Para nós isto é significativo devido às lições espirituais que podem ser tiradas ao meditarmos neste evento.
Podemos primeiramente considerar que este incidente é freqüentemente mencionado nas Escrituras como um testemunho do poder de Deus e da incapacidade do homem de enfrentá-lo (Isaías 51:15, Salmo 136:13-15, 106:7-8). O relato Bíblico deveria ser um grande apoio para a nossa fé quando provas e inimigos nos cercam.
Paulo também usa o relato de Êxodo 14 para exortar o povo de Deus a fidelidade. Ele aponta para a passagem do Mar Vermelho como uma figura do batismo (I Coríntios 10:1-2) que publicamente declara a autoridade de Moisés sobre a nação. A aplicação que Paulo faz é muito simples. Muitos daqueles que foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar, morreram no deserto da falta de fé e rebelião. Isto deveria servir de aviso para aqueles que professam Cristo quando batizados para provar assim a autenticidade de suas conversões através da perseverança na fé e na piedade (I Coríntios 10:1-12).
<Estudo Êxodo 13
Estudo Êxodo 15>