Em Êxodo 19 o povo de Israel chega ao monte Sinai, um dos mais sagrados da história deste povo. Foi nele que Moisés viu a sarça ardente, Deus fez pacto com Israel, deu as leis e regras para uma vida correta, e quais os benefícios da obediência e os males da desobediência. Aqui o Senhor diz a Israel qual o Seu propósito em tirá-los do Egito: fazer deles uma nação modelo, por meio da qual todas as nações da Terra sejam influenciadas e possam aprender a servir e adorar ao Único e Verdadeiro Deus. Um estudo de Êxodo 19 mostra que Israel foi escolhida por Deus para ser nação, a partir de seu pacto com Abraão, Isaque e Jacó (Israel). Nós vimos que de Gênesis 1 a 11, Deus tratou com as nações da Terra e não deu certo. A partir de Abraão ele começa um novo modelo de relacionamento: o pessoal. E promete que a descendência do pai da fé seria uma grande nação.
Um esboço de Êxodo 19 pode ser feito da seguinte forma:
A aliança do Sinai (Êxodo 19:1-8)
Podemos notar, por várias vezes nas Escrituras, que as montanhas foram cenários de eventos importantes. Pense no Monte do Calvário onde Cristo foi crucificado e no Monte das Oliveiras onde Ele retornará. No Velho Testamento, a entrega da lei no Monte Sinai, é de suma importância. Israel chegou ao Sinai quarenta e cinco dias depois da Páscoa. A lei foi entregue no qüinquagésimo dia depois da Páscoa, e, mais tarde, a festa de Pentecostes foi celebrado neste mesmo dia. A chegada deles foi profetizada em Êxodo 3:1,2. Aqueles que tiveram oportunidade de viajar para este local, dizem ser um lugar rochoso, desolado e difícil. Os Israelitas acamparam em uma imensa planície de aproximadamente oitocentos metros de largura e vários quilômetros de extensão. O imenso pico de granito conhecido como Monte Sinai elevava-se sobre eles. Alguns o chamam de "O Púlpito de Deus" devido a sua elevação sobre a planície.
Após rever as Suas obras graciosas, Deus oferece entrar numa aliança com o povo. Esta foi a antiga aliança que estabeleceu Israel como uma nação teocrática. Sendo o povo especial de Deus, esta aliança seria a regra de conduta deles, enquanto se dirigiam para a terra prometida (Deuteronômio 4:5, Josué 7:11).
Várias promessas estavam ligadas ao cumprimento desta aliança. Eles seriam um tesouro particular de Deus, acima de todos os povos da terra. Sendo uma nação santa, eles seriam separados para Deus. Israel, sendo um reino de sacerdotes, teria acesso a Deus, podendo assim ser um canal de benção para outras nações da terra.
Todo estudante da Bíblia sabe que Israel falhou no cumprimento desta aliança (Hebreus 8:9). Eles perderam as bençãos prometidas (Mateus 21:43). Por este motivo, Deus providenciou uma nova aliança (Hebreus 8:8) que foi baseada em melhores promessas (Hebreus 8:6-7). Esta nova aliança era a promessa de salvação através de Cristo e de regeneração pelo Seu Espírito (Hebreus 8:10). Ela foi posta em vigor pela morte de Cristo (Hebreus 9:16, Mateus 26:28). Virá o dia, em que Israel como nação, fará parte desta aliança (Jeremias 31:31-34, Romanos 11:25-27), mas ainda hoje, tanto judeus quanto gentios, podem individualmente fazer parte desta aliança pela fé em Cristo (Romanos 11:11). Os filhos de Deus hoje são a Sua possessão particular (Tito 2:14) e uma nação de reis e sacerdotes (I Pedro 2:9, Apocalipse 5:10).
Aqui é um bom momento para corrigirmos uma comum concepção errônea. Muitos suponham que a lei foi dada para salvar, mas tendo falhado, veio então o evangelho. Isto é um erro. A lei nunca foi dada para contradizer ou destruir a promessa da graça feita á Abraão (Gálatas 3:13-24).
O propósito de Deus em dar a lei era o de revelar a Sua perfeita santidade e assim demonstrar o estado pecaminoso do homem á ele. A lei não pode salvar (Gálatas 2:21), mostrar misericórdia (Romanos 10:5) ou fazer outra coisa a não ser condenar o homem (Romanos 3:19). Isto não é por falha da lei, mas por causa do homem ser pecaminoso (Romanos 7:21). A antiga aliança foi perfeitamente designada para mostrar a Israel a necessidade dela de um Salvador (Gálatas 3:24) e nos seus atos cerimoniais de apontar para a Sua obra redentora.
A nação entrou de livre e espontânea vontade nesta aliança com Deus. Apesar deles ter feito o certo (Deuteronômio 5:29, Isaías 64:6) eles pareciam compreender muito pouco aquilo que estavam prometendo.
Consagração para receber ao Senhor (Êxodo 19:9-15)
Deus planejou revelar uma parte de Seu esplendor a um povo que estava despreparado para uma revelação completa. Assim, Ele apareceu em uma nuvem espessa. Um grande estudioso chama este fenômeno de “Sua elusiva presença”, indicando que a santidade de Deus requer Seu caráter quando se trata da revelação de Suas maravilhas ao povo. As pessoas seriam instruídas de forma que estivessem preparadas para a visita do Deus vivo. Elas deveriam ser santificadas, isto é, passar por ritos de purificação para que ficassem cerimonialmente prontas para o encontro. Deus ordenou a Moisés que estabelecesse limites para o povo. Ninguém poderia chegar perto de onde o Todo-poderoso e o profeta estavam, mantendo assim certa distância. No primeiro encontro de Deus com Moisés, junto à sarça em chamas, o Senhor determinou que ele tirasse suas sandálias (Ex 3.5). No caso em análise, as pessoas sequer se aproximariam. Não viverá. A ameaça de morte demonstrava a seriedade do que estava para acontecer. Como deve ter sido antecipar com terror e maravilha o tão próximo encontro com o Deus vivo? Quando a buzina, que era um chifre de carneiro (como em Js 6.4), soasse longamente, o povo poderia subir o monte. As relações sexuais também estavam proibidas durante os três dias, pois tornariam a cerimônia impura.
Deus aparece no monte Sinai (Êxodo 19:16-25)
Todo o episódio que acompanhou a entrega da lei, tinha a intenção de causar espanto e temor no coração do povo de Israel.
No versículo 16 a cena é descrita como sendo uma de espessas nuvens, trovões, relâmpagos e estremecimento. O sonido de uma buzina forte ecoou aos ouvidos do povo, anunciando assim, a presença de Deus.
Nos versículos 17-19 lemos que o monte inteiro tremia e foi coberto com fumaça. O sonido da buzina ficou ainda mais terrível.
Nos versículos 20-25 um aviso quanto a curiosidade é dado. A morte seria o castigo para quem ultrapassasse os limites.
Em outras passagens das escrituras aprendemos que os anjos estavam presentes nesta ocasião (Salmo 68:17, Atos 7:53, Hebreus 2:2).
Qual era o significado desta espantosa e terrível visão? Não estava Deus nos ensinando o que acontece quando o homem pecador se aproxima do Deus Santo não sendo através do mediador, nosso Senhor Jesus Cristo (Hebreus 12:29)? Que esta cena seja considerada por todos aqueles que pensam poder escapar da ira de Deus aparte de Cristo. Deus é perfeitamente santo e Seus padrões são perfeitos. O homem não pode atingir este padrão e ninguém deseja enfrentar o castigo por quebrar a lei de Deus (Romanos 3:23, 6:23).
Fora de Jesus Cristo, não há esperança para o pecador diante de Deus. No Monte do Calvário, nosso Salvador pagou o preço dos nossos pecados. Aqueles que crêem em Cristo descobrem que Deus é um Pai misericordioso e não um juiz implacável. Que a cena no Monte Sinai possa nos levar a apreciarmos mais ainda a Nova Aliança (Hebreus 12:18-24). E que também nos sirva de aviso quanto ao perigo de rejeitar a misericórdia de Deus oferecida através do evangelho (Hebreus 12:25, 2:3-4).
<Estudo Êxodo 18
Estudo êxodo 20>
Um esboço de Êxodo 19 pode ser feito da seguinte forma:
- 19.1 – 8: A aliança do Sinai
- 19.9 – 15: Consagração para receber ao Senhor
- 19.16 – 25: Deus aparece no monte Sinai
A aliança do Sinai (Êxodo 19:1-8)
Podemos notar, por várias vezes nas Escrituras, que as montanhas foram cenários de eventos importantes. Pense no Monte do Calvário onde Cristo foi crucificado e no Monte das Oliveiras onde Ele retornará. No Velho Testamento, a entrega da lei no Monte Sinai, é de suma importância. Israel chegou ao Sinai quarenta e cinco dias depois da Páscoa. A lei foi entregue no qüinquagésimo dia depois da Páscoa, e, mais tarde, a festa de Pentecostes foi celebrado neste mesmo dia. A chegada deles foi profetizada em Êxodo 3:1,2. Aqueles que tiveram oportunidade de viajar para este local, dizem ser um lugar rochoso, desolado e difícil. Os Israelitas acamparam em uma imensa planície de aproximadamente oitocentos metros de largura e vários quilômetros de extensão. O imenso pico de granito conhecido como Monte Sinai elevava-se sobre eles. Alguns o chamam de "O Púlpito de Deus" devido a sua elevação sobre a planície.
Após rever as Suas obras graciosas, Deus oferece entrar numa aliança com o povo. Esta foi a antiga aliança que estabeleceu Israel como uma nação teocrática. Sendo o povo especial de Deus, esta aliança seria a regra de conduta deles, enquanto se dirigiam para a terra prometida (Deuteronômio 4:5, Josué 7:11).
Várias promessas estavam ligadas ao cumprimento desta aliança. Eles seriam um tesouro particular de Deus, acima de todos os povos da terra. Sendo uma nação santa, eles seriam separados para Deus. Israel, sendo um reino de sacerdotes, teria acesso a Deus, podendo assim ser um canal de benção para outras nações da terra.
Todo estudante da Bíblia sabe que Israel falhou no cumprimento desta aliança (Hebreus 8:9). Eles perderam as bençãos prometidas (Mateus 21:43). Por este motivo, Deus providenciou uma nova aliança (Hebreus 8:8) que foi baseada em melhores promessas (Hebreus 8:6-7). Esta nova aliança era a promessa de salvação através de Cristo e de regeneração pelo Seu Espírito (Hebreus 8:10). Ela foi posta em vigor pela morte de Cristo (Hebreus 9:16, Mateus 26:28). Virá o dia, em que Israel como nação, fará parte desta aliança (Jeremias 31:31-34, Romanos 11:25-27), mas ainda hoje, tanto judeus quanto gentios, podem individualmente fazer parte desta aliança pela fé em Cristo (Romanos 11:11). Os filhos de Deus hoje são a Sua possessão particular (Tito 2:14) e uma nação de reis e sacerdotes (I Pedro 2:9, Apocalipse 5:10).
Aqui é um bom momento para corrigirmos uma comum concepção errônea. Muitos suponham que a lei foi dada para salvar, mas tendo falhado, veio então o evangelho. Isto é um erro. A lei nunca foi dada para contradizer ou destruir a promessa da graça feita á Abraão (Gálatas 3:13-24).
O propósito de Deus em dar a lei era o de revelar a Sua perfeita santidade e assim demonstrar o estado pecaminoso do homem á ele. A lei não pode salvar (Gálatas 2:21), mostrar misericórdia (Romanos 10:5) ou fazer outra coisa a não ser condenar o homem (Romanos 3:19). Isto não é por falha da lei, mas por causa do homem ser pecaminoso (Romanos 7:21). A antiga aliança foi perfeitamente designada para mostrar a Israel a necessidade dela de um Salvador (Gálatas 3:24) e nos seus atos cerimoniais de apontar para a Sua obra redentora.
A nação entrou de livre e espontânea vontade nesta aliança com Deus. Apesar deles ter feito o certo (Deuteronômio 5:29, Isaías 64:6) eles pareciam compreender muito pouco aquilo que estavam prometendo.
Consagração para receber ao Senhor (Êxodo 19:9-15)
Deus planejou revelar uma parte de Seu esplendor a um povo que estava despreparado para uma revelação completa. Assim, Ele apareceu em uma nuvem espessa. Um grande estudioso chama este fenômeno de “Sua elusiva presença”, indicando que a santidade de Deus requer Seu caráter quando se trata da revelação de Suas maravilhas ao povo. As pessoas seriam instruídas de forma que estivessem preparadas para a visita do Deus vivo. Elas deveriam ser santificadas, isto é, passar por ritos de purificação para que ficassem cerimonialmente prontas para o encontro. Deus ordenou a Moisés que estabelecesse limites para o povo. Ninguém poderia chegar perto de onde o Todo-poderoso e o profeta estavam, mantendo assim certa distância. No primeiro encontro de Deus com Moisés, junto à sarça em chamas, o Senhor determinou que ele tirasse suas sandálias (Ex 3.5). No caso em análise, as pessoas sequer se aproximariam. Não viverá. A ameaça de morte demonstrava a seriedade do que estava para acontecer. Como deve ter sido antecipar com terror e maravilha o tão próximo encontro com o Deus vivo? Quando a buzina, que era um chifre de carneiro (como em Js 6.4), soasse longamente, o povo poderia subir o monte. As relações sexuais também estavam proibidas durante os três dias, pois tornariam a cerimônia impura.
Deus aparece no monte Sinai (Êxodo 19:16-25)
Todo o episódio que acompanhou a entrega da lei, tinha a intenção de causar espanto e temor no coração do povo de Israel.
No versículo 16 a cena é descrita como sendo uma de espessas nuvens, trovões, relâmpagos e estremecimento. O sonido de uma buzina forte ecoou aos ouvidos do povo, anunciando assim, a presença de Deus.
Nos versículos 17-19 lemos que o monte inteiro tremia e foi coberto com fumaça. O sonido da buzina ficou ainda mais terrível.
Nos versículos 20-25 um aviso quanto a curiosidade é dado. A morte seria o castigo para quem ultrapassasse os limites.
Em outras passagens das escrituras aprendemos que os anjos estavam presentes nesta ocasião (Salmo 68:17, Atos 7:53, Hebreus 2:2).
Qual era o significado desta espantosa e terrível visão? Não estava Deus nos ensinando o que acontece quando o homem pecador se aproxima do Deus Santo não sendo através do mediador, nosso Senhor Jesus Cristo (Hebreus 12:29)? Que esta cena seja considerada por todos aqueles que pensam poder escapar da ira de Deus aparte de Cristo. Deus é perfeitamente santo e Seus padrões são perfeitos. O homem não pode atingir este padrão e ninguém deseja enfrentar o castigo por quebrar a lei de Deus (Romanos 3:23, 6:23).
Fora de Jesus Cristo, não há esperança para o pecador diante de Deus. No Monte do Calvário, nosso Salvador pagou o preço dos nossos pecados. Aqueles que crêem em Cristo descobrem que Deus é um Pai misericordioso e não um juiz implacável. Que a cena no Monte Sinai possa nos levar a apreciarmos mais ainda a Nova Aliança (Hebreus 12:18-24). E que também nos sirva de aviso quanto ao perigo de rejeitar a misericórdia de Deus oferecida através do evangelho (Hebreus 12:25, 2:3-4).
<Estudo Êxodo 18
Estudo êxodo 20>