Estudos Bíblicos

Êxodo (28) Gênesis (50)

Estudo Êxodo 8

Em Êxodo 8 vemos cair sobre o Egito a praga das rãs, que era também considerada uma divindade egípcia (deusa Heqet) responsável pelo fôlego da vida. Estes animais eram vistos normalmente às margens do rio Nilo, mas agora, como uma peste eles invadiram as casas, as cozinhas, os quartos e andavam sobre as pessoas, que não consideravam matá-las, pois eram sagradas. Com suas magias, os feiticeiros egípcios também conseguiram replicar esta praga, mas dessa vez Faraó ficou muito incomodado e pediu a Moisés e Arão que orasse ao Senhor pedindo que praga fosse cessada, sob a promessa de que deixaria o povo de Israel, ir.
Um estudo de Êxodo 8 nos mostra que ninguém jamais pegará Deus de surpresa, Ele é Soberano na História e cada um dos nossos movimentos são plenamente conhecidos.
Um esboço de Êxodo 8 pode ser feito da seguinte forma:

    • 8.1 – 7: A praga das rãs
    • 8.8 – 15: O pedido de Faraó
    • 8.16 – 19: A praga dos piolhos
    • 8.20 – 24: A praga das moscas
    • 8.25 – 32: A obstinação de Faraó 


A praga das rãs (Êxodo 8:1-7)
É a maneira de Deus de usar um instrumento tão fraco e aparentemente ridículo para julgar esta grande nação (I Coríntios 1:27-28). Foi como se Deus quisesse mostrar o seu desprezo do poder humano (Salmo 107:40-43). Os Egípcios eram um povo muito limpo e esmerado. Esta praga deve ter feito a vida ser um fardo a ser suportado com desgosto. Tudo o que o diabo pode fazer é adicionar mais problemas á este mundo. Na primeira praga, mais sangue e aqui mais rãs. Isto nos faz lembrar dos modernos curandeiros que pegam o dinheiro das pessoas e criam mais confusão na mente daqueles que já se encontram doentes.

O pedido de Faraó (Êxodo 8:8-15)
Faraó é convencido de que somente Deus é quem pode remover este julgamento. Ele é humilhado á uma temporária submissão. Moisés deve ser elogiado por suas palavras aqui. Ele faz questão de assegurar de que Deus receba todo o crédito. Ele permita ao Faraó escolher o tempo para a remoção das rãs para que todos saibam que isto não foi um evento natural, mas sobrenatural. Os milagres sozinhos nunca mudam o coração. Tão logo a praga foi removida, Faraó novamente endureceu o seu coração. Perceba o efeito passageiro que as guerras e desastres têm sobre as pessoas de hoje.

A praga dos piolhos (Êxodo 8:16-19)
Esta praga, como as duas anteriores, veio sem aviso. Novamente podemos ver com que desprezo Deus trata o poder humano ao usar piolhos como uma forma de julgamento (Salmo 2:4).
Aqui os magos e sacerdotes são humilhados. Os magos não puderam duplicar o julgamento e confessaram que isto era o dedo de Deus. Depois disto, nós não ouvimos mais nada a respeito deles (compare isto com Números 23:23). A história nos conta que os sacerdotes raparam a cabeça e o corpo para evitar esta praga suja. Sob esta praga, todos os lideres religiosos do Egito devem ter sidos considerados impuros de mais para realizarem seus ritos.

A praga das moscas (Êxodo 8:20-24)
Que destrutivo e desgostoso julgamento. A vida deve ter se tornado insuportável. Note que em cada praga havia uma prova de que Deus é quem estava atuando. As rãs foram removidas no tempo escolhido pelo Faraó. Os magos não puderam duplicar o milagre dos piolhos. Nesta praga a terra de Gósen é poupada do enxame de moscas. Isto revela o completo controle de Deus sobre as circunstâncias e o cuidado de Deus conosco, mesmo estando no mesmo contexto,  muitas vezes, somos poupados de uma série de danos que assolam aqueles que não tem comunhão com Deus.
As praga das moscas causaria ainda mais dor sobre o Egito e era a representação de mais uma de suas divindades. Faraó não deve pensar que Deus não pode destruir o Egito sem destruir o Seu povo também. Talvez ele estivesse contando com isso como um fator de que Deus não iria tão longe em seu julgamento com o Egito.

A obstinação de Faraó (Êxodo 8:25-32)
Faraó estava tão humilhado pelas moscas que começa a negociar os termos de sua rendição. Primeiramente ele faz uma oferta para que Israel adore dentro das fronteiras do Egito. Moisés a recusa. Os sacrifícios de Israel iriam provocar á ira aos Egípcios e colocaria Israel em uma posição perigosa. Faraó então oferece á Israel ir para o deserto, caso eles ficassem bem próximos.
Podemos ver no Faraó uma ilustração do fato de que o temor sozinho nunca produz o verdadeiro e permanente arrependimento. Somente alguém convencido pelo Espírito Santo é que está verdadeiramente arrependido (II Coríntios 7:10). Moisés avisa Faraó, mas tão logo as moscas são removidas, ele endurece o coração e quebra a sua promessa. Todos homens por natureza se comportam da mesma maneira.

Neste capítulo temos as pragas das rãs, piolhos e moscas. Deus cumpriu os seguintes propósitos ao enviar estas pragas:
1. Cada praga era um julgamento sobre os deuses do Egito (Números 33:4).
2. Estes sinais deram a Israel uma base futura para confiança em Deus (Deuteronômio 7:17-19).
3. O Egito foi julgado pelo tratamento dado a Israel (Gênesis 12:3, 15:14). Estas pragas nos fazem lembrar do julgamento que Deus realizará sobre o mundo durante a Grande Tribulação (Apocalipse 6-19).
4. O nome de Deus foi exaltado (Êxodo 9:16).

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Aleluia!!!

Qual a origem do termo "Hebreu"?

O primeiro testemunho da existência desse termo se encontra nos arquivo do Egito. A palavra ali presente é “khabiri” (na verdade uma palavr...